domingo, 25 de dezembro de 2016
sábado, 24 de dezembro de 2016
sexta-feira, 9 de dezembro de 2016
quarta-feira, 16 de novembro de 2016
quinta-feira, 13 de outubro de 2016
Helicóptero Poderá Ter Uma Maior Participação no Transporte de Valores
https://drive.google.com/file/d/0B1-tXTWKnJqxQ0lhRUg5TmthcUU/view?usp=drivesdk
https://drive.google.com/file/d/0B1-tXTWKnJqxQ0lhRUg5TmthcUU/view?usp=drivesdk
https://drive.google.com/file/d/0B1-tXTWKnJqxQ0lhRUg5TmthcUU/view?usp=drivesdk
domingo, 2 de outubro de 2016
"Disciplina Para Derrotar a Acomodação"
Há vários momentos na vida em que nos acomodamos com o que já sabemos, com o que conhecemos, com a educação no patamar em que se encontra. Isso é muito perigoso, porque em muitas situações significa se conformar, ficar aprisionado num determinado tempo, numa determinada maneira de pensar e fazer. Essa acomodação induz ao envelhecimento das práticas e das ideias. http://www.nproducoes.com.br/2028/Noticias/DisciplinaParaDerrotarAAcomodacao_262259/
"10Atitudes Positivas Para o Sucesso Profissional"
Costumo dizer em treinamentos e consultorias que, na maioria das vezes, os profissionais são demitidos por más atitudes e não por deficiências técnicas ou maus resultados. O que gera uma boa reputação profissional é o efeito acumulado de anos de atitudes positivas. Se você tiver boas atitudes no dia a dia, construirá um patrimônio moral que, acumulado por anos, será de grande valor. http://www.nproducoes.com.br/2028/Noticias/10AtitudesPositivasParaOSucessoProfissional_262595/
O Avanço Tecnológico para a Segurança Privada
Hoje se têm portas, totalmente, controladas por meio eletrônico, seja por meio de biometria, seja por cartões de acesso ou simplesmente por acesso remoto. Falando em acesso remoto, frisa - se que essa “tecnologia” é uma das principais visões de futuro principalmente quando se trata de controle de acesso, CFTV, alarme, centrais de incêndio etc.(sistema de segurança eletrônico ou eletroeletrônico).
O fator chave dessa evolução chama-se “Internet Protocol” (IP) que além de possibilitar a evolução individual desses sistema ainda permiti à integração entre eles, o que gera um “up” no sistema integrado de segurança. IP é um número que identifica um dispositivo em uma rede (um computador, uma câmera, catraca, cancela, impressora, roteador, etc.). Estes equipamentos/dispositivos são parte de uma rede e são identificados por um número de IP único na rede como se fosse um CPF ou Passaporte. O endereço IP é composto por 4 números (até 3 dígitos) e separados por "." (ponto). Os valores que podem assumir estes números variam entre 0 e 255, por exemplo, um endereço de IP pode ser 10.120.15.254 (quatro números entre 0 e 255 separados por pontos).
As empresas de segurança que têm visão de mercado estão migrando da tecnologia analógica para a IP ou digital essa nova tecnologia permite a integração de todos os sistemas de segurança eletrônicos das dependências para uma maior proteção dos ambientes e podem ser controlados por uma única central ou “Psim”( Physical Security Information Management) ou seja: Gerenciamento de informações de segurança física (proporcionam plataformas e aplicações para integrar diversos dispositivos de segurança e controle numa única interface.)

Segundo Gonçalves (1993), a tecnologia é o fator individual de mudança de maior importância na transformação das empresas. Tais transformações não se restringem apenas ao modo de produzir bens e serviços, mas induzem novos processos e instrumentos que atingem por completo a estrutura e o comportamento das organizações, repercutindo diretamente em sua gestão.
De acordo com Yong (1992), nos países do primeiro mundo a Tecnologia da Informação (TI) tem sido considerada como um dos fatores responsáveis pelo sucesso das organizações, tanto no âmbito de sobrevivência, quanto no aumento da competitividade. Os administradores com visão de mercado, em geral, investem em novas ferramentas de TI, porque acreditam que isso lhes permitirá realizar suas operações mais rapidamente e a um custo mais baixo; utilizam-na para objetivos estratégicos e para planejar e alcançar um ou mais dos três objetivos operacionais independentes:
a) aumentar a continuidade (integração funcional, automação intensificada, resposta rápida);
b) melhorar o controle (precisão, acuidade, previsibilidade, consistência, certeza);
c) proporcionar maior compreensão das funções produtivas (visibilidade, análise, síntese).
De acordo com o Sebrae (2000), as vantagens que a TI traz para a pequena empresa podem ser dividias em três grupos.
a) Menores custos: a informática, quando bem utilizada, reduz os custos da empresa, porque agiliza e possibilita maior segurança e confiabilidade nos processos, rotinas e controles administrativos; simplifica as tarefas burocráticas; reduz os erros e praticamente elimina a repetição do trabalho.
b) Maior produtividade: possibilita que as pessoas produzam mais, em menos tempo, com menor dispêndio de recursos; permite aproveitar melhor a capacidade produtiva da empresa com o planejamento e o controle da produção; armazena e localiza imediatamente informações fundamentais para os negócios; agiliza os processos de tomada de decisões em relação a preços, estoques, compras e vendas, entre outros.
c) Maior qualidade: a qualidade dos produtos e serviços é melhorada, pois as tecnologias de informação ajudam a manter o padrão dos produtos dentro das especificações estabelecidas; proporciona melhores condições de trabalho para os empregados; reduz esforços com a burocracia para concentrá-los nas atividades fins da empresa.
Por fim, conclui-se que, se, as atuais empresa prestadoras de serviços de segurança não se adaptarem a esse novo cenário, logo estarão fora da competição, uma vez que o mercado gera uma nova tecnologia em gestações cada vez menores e as empresas entrantes conhecendo essa realidade já estão vindos com os seus portfólios carregados de soluções integradas de segurança, apresentando um custo/benefício que potencializa o investimento dos seus clientes.
Autor: Nery; Deivison Leite, Especialista em Segurança Física, Gestão de Projetos e Inteligência Estratégica, Instrutor Credenciado pela Polícia Federal.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS GONÇALVES, J. E. L. Os impactos das novas tecnologias nas empresas prestadoras de serviço. Revista Administração de Empresas, v. 34, n. 1, p.63-81, 1993YONG, C. S. Tecnologia de informação. Revista de Administração de Empresas, v. 32, n.1, p.78-87, 1992ZUBOFF, S. Automatizar/informatizar as duas faces da tecnologia inteligente. Revista de Administração de Empresas, v. 34, n. 6, p. 80-91, 1994.SEBRAE Informática: solução para a pequena empresa. Brasília: SEBRAE, 1994.
sábado, 1 de outubro de 2016
Não Venda o Seu Voto!
Amanhã será dia de votação em quase todo o país. Ao ler esse texto me fiz uma pergunta! Por qual motivo que não conseguimos contratar um bom profissional para ocupar esses cargos? E aí vc se arrisca a dizer?!
sexta-feira, 30 de setembro de 2016
REGULAMENTADO O USO DE ALGEMAS
REGULAMENTADO O USO DE ALGEMAS
DECRETO Nr 8.858, DE 26 DE SETEMBRO DE 2016
Regulamenta o disposto no art. 199 da Lei nº 7.210, de 11 de julho de 1984 - Lei de Execução Penal.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, caput, inciso IV, da Constituição, e tendo em vista o disposto no art. 199 da Lei nº 7.210, de 11 de julho de 1984 - Lei de Execução Penal,
DECRETA:
Art. 1º O emprego de algemas observará o disposto neste Decreto e terá como diretrizes:
I - o inciso III do caput do art. 1º e o inciso III do caput do art. 5º da Constituição, que dispõem sobre a proteção e a promoção da dignidade da pessoa humana e sobre a proibição de submissão ao tratamento desumano e degradante;
II - a Resolução no 2010/16, de 22 de julho de 2010, das Nações Unidas sobre o tratamento de mulheres presas e medidas não privativas de liberdade para mulheres infratoras (Regras de Bangkok); e
III - o Pacto de San José da Costa Rica, que determina o tratamento humanitário dos presos e, em especial, das mulheres em condição de vulnerabilidade.
Art. 2º É permitido o emprego de algemas apenas em casos de resistência e de fundado receio de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, causado pelo preso ou por terceiros, justificada a sua excepcionalidade por escrito.
Art. 3º É vedado emprego de algemas em mulheres presas em qualquer unidade do sistema penitenciário nacional durante o trabalho de parto, no trajeto da parturiente entre a unidade prisional e a unidade hospitalar e após o parto, durante o período em que se encontrar hospitalizada.
Art. 4º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 26 de setembro de 2016; 195º da Independência e 128º da República.
MICHEL TEMER
Alexandre de Moraes
Este texto não substitui o publicado no DOU de 27.9.2016
Regulamenta o disposto no art. 199 da Lei nº 7.210, de 11 de julho de 1984 - Lei de Execução Penal.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, caput, inciso IV, da Constituição, e tendo em vista o disposto no art. 199 da Lei nº 7.210, de 11 de julho de 1984 - Lei de Execução Penal,
DECRETA:
Art. 1º O emprego de algemas observará o disposto neste Decreto e terá como diretrizes:
I - o inciso III do caput do art. 1º e o inciso III do caput do art. 5º da Constituição, que dispõem sobre a proteção e a promoção da dignidade da pessoa humana e sobre a proibição de submissão ao tratamento desumano e degradante;
II - a Resolução no 2010/16, de 22 de julho de 2010, das Nações Unidas sobre o tratamento de mulheres presas e medidas não privativas de liberdade para mulheres infratoras (Regras de Bangkok); e
III - o Pacto de San José da Costa Rica, que determina o tratamento humanitário dos presos e, em especial, das mulheres em condição de vulnerabilidade.
Art. 2º É permitido o emprego de algemas apenas em casos de resistência e de fundado receio de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, causado pelo preso ou por terceiros, justificada a sua excepcionalidade por escrito.
Art. 3º É vedado emprego de algemas em mulheres presas em qualquer unidade do sistema penitenciário nacional durante o trabalho de parto, no trajeto da parturiente entre a unidade prisional e a unidade hospitalar e após o parto, durante o período em que se encontrar hospitalizada.
Art. 4º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 26 de setembro de 2016; 195º da Independência e 128º da República.
MICHEL TEMER
Alexandre de Moraes
Este texto não substitui o publicado no DOU de 27.9.2016
sábado, 3 de setembro de 2016
O Avanço Tecnológico para a Segurança Privada
Hoje se têm portas, totalmente,
controladas por meio eletrônico, seja por meio de biometria, seja por cartões
de acesso ou simplesmente por acesso remoto. Falando em acesso remoto, frisa -
se que essa “tecnologia” é uma das principais visões de futuro principalmente quando
se trata de controle de acesso, CFTV, alarme, centrais de incêndio etc.(sistema
de segurança eletrônico ou eletroeletrônico).
O fator chave dessa evolução chama-se “Internet
Protocol” (IP) que além de possibilitar a evolução individual desses sistema
ainda permiti à integração entre eles, o que gera um “up” no sistema integrado
de segurança. IP é um número que identifica um dispositivo em uma rede (um
computador, uma câmera, catraca, cancela, impressora, roteador, etc.). Estes equipamentos/dispositivos
são parte de uma rede e são identificados por um número de IP único na rede
como se fosse um CPF ou Passaporte. O endereço IP é composto por 4 números (até
3 dígitos) e separados por "." (ponto). Os valores que podem assumir
estes números variam entre 0 e 255, por exemplo, um endereço de IP pode ser 10.120.15.254
(quatro números entre 0 e 255 separados por pontos).
As empresas de segurança que têm visão
de mercado estão migrando da tecnologia analógica para a IP ou digital essa
nova tecnologia permite a integração de todos os sistemas de segurança
eletrônicos das dependências para uma maior proteção dos ambientes e podem ser
controlados por uma única central ou “Psim”( Physical Security Information Management) ou seja: Gerenciamento
de informações de segurança física (proporcionam plataformas e aplicações para
integrar diversos dispositivos de segurança e controle numa única interface.)

Segundo
Gonçalves (1993), a tecnologia é o fator individual de mudança de maior
importância na transformação das empresas. Tais transformações não se
restringem apenas ao modo de produzir bens e serviços, mas induzem novos
processos e instrumentos que atingem por completo a estrutura e o comportamento
das organizações, repercutindo diretamente em sua gestão.
De acordo
com Yong (1992), nos países do primeiro mundo a Tecnologia da Informação (TI)
tem sido considerada como um dos fatores responsáveis pelo sucesso das
organizações, tanto no âmbito de sobrevivência, quanto no aumento da
competitividade. Os administradores com visão de mercado, em geral, investem em
novas ferramentas de TI, porque acreditam que isso lhes permitirá realizar suas
operações mais rapidamente e a um custo mais baixo; utilizam-na para objetivos
estratégicos e para planejar e alcançar um ou mais dos três objetivos
operacionais independentes:
a) aumentar
a continuidade (integração funcional, automação intensificada, resposta
rápida);
b) melhorar
o controle (precisão, acuidade, previsibilidade, consistência, certeza);
c)
proporcionar maior compreensão das funções produtivas (visibilidade, análise,
síntese).
De acordo
com o Sebrae (2000), as vantagens que a TI traz para a pequena empresa podem
ser dividias em três grupos.
a) Menores
custos: a informática, quando bem utilizada, reduz os custos da empresa, porque
agiliza e possibilita maior segurança e confiabilidade nos processos, rotinas e
controles administrativos; simplifica as tarefas burocráticas; reduz os erros e
praticamente elimina a repetição do trabalho.
b) Maior
produtividade: possibilita que as pessoas produzam mais, em menos tempo, com
menor dispêndio de recursos; permite aproveitar melhor a capacidade produtiva
da empresa com o planejamento e o controle da produção; armazena e localiza
imediatamente informações fundamentais para os negócios; agiliza os processos
de tomada de decisões em relação a preços, estoques, compras e vendas, entre
outros.
c) Maior
qualidade: a qualidade dos produtos e serviços é melhorada, pois as tecnologias
de informação ajudam a manter o padrão dos produtos dentro das especificações
estabelecidas; proporciona melhores condições de trabalho para os empregados;
reduz esforços com a burocracia para concentrá-los nas atividades fins da
empresa.
Por fim,
conclui-se que, se, as atuais empresa prestadoras de serviços de segurança não
se adaptarem a esse novo cenário, logo estarão fora da competição, uma vez que
o mercado gera uma nova tecnologia em gestações cada vez menores e as empresas
entrantes conhecendo essa realidade já estão vindos com os seus portfólios
carregados de soluções integradas de segurança, apresentando um custo/benefício
que potencializa o investimento dos seus clientes.
Autor: Nery;
Deivison Leite, Especialista em Segurança Física, Gestão de Projetos e
Inteligência Estratégica, Instrutor Credenciado pela Polícia Federal.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
GONÇALVES, J. E. L. Os impactos das novas tecnologias nas empresas
prestadoras de serviço. Revista
Administração de Empresas, v. 34, n. 1, p.63-81, 1993
YONG, C. S. Tecnologia de informação. Revista de Administração de
Empresas, v. 32, n.1, p.78-87, 1992
ZUBOFF, S. Automatizar/informatizar as duas faces da tecnologia
inteligente. Revista de
Administração de Empresas, v. 34, n. 6, p. 80-91, 1994.
SEBRAE Informática:
solução para a pequena empresa. Brasília: SEBRAE, 1994.
terça-feira, 2 de agosto de 2016
Segurança em Ação: LIVROS E APOSTILAS
Segurança em Ação: LIVROS E APOSTILAS: LIVROS, REVISTAS E ARTIGOS Biblioteca da Segurança
quarta-feira, 20 de julho de 2016
sábado, 16 de julho de 2016
terça-feira, 14 de junho de 2016
Municípios com guarda municipal não poderão contratar segurança privada
Municípios com guarda municipal não poderão contratar segurança privada
Está para ser analisado na Câmara dos Deputados Projeto de Lei ( Lei 4467/16) que veta a contratação de Serviços de Segurança Privada pelos municípios que mantêm guarda municipal.
De acordo com a proposta, de autoria do deputado Alberto Fraga (DEM-DF), já está previsto na Constituição Federal a formação de guarda municipal para a proteção dos bens, serviços e instalações do município. Segundo Fraga, com essa medida o município economizará e poderá investir esse dinheiro em educação, saúde, transporte, saneamento básico e moradia. Ainda segundo ele:- “Não se apresenta conveniente, nem lógico, carrear parcela razoável do orçamento municipal para a contratação e manutenção de segurança privada, de alto custo, concorrendo com um serviço já executado pelo próprio Município, através de sua guarda municipal”, justificou.
Tramitação
O projeto, antes de ser votado no Plenário, será analisado pelas comissões de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado; de Trabalho, de Administração e Serviço Público; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
O projeto, antes de ser votado no Plenário, será analisado pelas comissões de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado; de Trabalho, de Administração e Serviço Público; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Fonte: http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/CIDADES/509898-MUNICIPIOS-COM-GUARDA-MUNICIPAL-NAO-PODERAO-CONTRATAR-SEGURANCA-PRIVADA.html
sábado, 4 de junho de 2016
Promulgada lei que anistia policiais e bombeiros militares grevistas
O presidente interino, Michel Temer, promulgou a Lei13.293/2016, que anistia a policiais e bombeiros militares de 19 estados e do Distrito Federal por terem participado de movimentos grevistas de reivindicação por melhores salários e condições de trabalho. A lei foi publicada nesta quinta-feira (2) no Diário Oficial da União.
Lei 13293/16 | Lei nº 13.293, de 1º de junho de 2016.
O VICE-PRESIDENTE DA REPÚBLICA no exercício do cargo de PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu promulgo, nos termos doparágrafo 5o do art. 66 da Constituição Federal, a seguinte Lei:
Art. 1o A ementa e os arts. 1º e 2º da Lei nº 12.505, de 11 de outubro de 2011, passam a vigorar com a seguinte redação: Ver tópico
Concede anistia aos policiais e bombeiros militares dos Estados de Alagoas, de Goiás, do Maranhão, de Minas Gerais, da Paraíba, do Piauí, do Rio de Janeiro, de Rondônia, de Sergipe, do Tocantins, da Bahia, do Ceará, de Mato Grosso, de Pernambuco, do Rio Grande do Norte, de Roraima, de Santa Catarina, do Amazonas, do Pará, do Acre, de Mato Grosso do Sul, do Paraná e do Distrito Federal. Art. 1º É concedida anistia aos policiais e bombeiros militares que participaram de movimentos reivindicatórios por melhorias de vencimentos e condições de trabalho ocorridos:
I - entre o dia 1º de janeiro de 1997 e a data de publicação desta Lei, inclusive, nos Estados de Alagoas, de Goiás, do Maranhão, de Minas Gerais, da Paraíba, do Piauí, do Rio de Janeiro, de Rondônia, de Sergipe e do Tocantins;
II - entre a data de publicação da Lei nº 12.191, de 13 de janeiro de 2010, e a data de publicação desta Lei, inclusive, nos Estados da Bahia, do Ceará, de Mato Grosso, de Pernambuco, do Rio Grande do Norte, de Roraima, de Santa Catarina, do Amazonas, do Pará, do Acre, de Mato Grosso do Sul, do Maranhão, de Alagoas, do Rio de Janeiro, da Paraíba, do Paraná e do Distrito Federal. (NR)
Art. 2º A anistia de que trata esta Lei abrange os crimes definidos no Decreto-Lei nº 1.001, de 21 de outubro de 1969 -Código Penal Militar, e na Lei nº 7.170, de 14 de dezembro de 1983 - Lei de Segurança Nacional, e as infrações disciplinares conexas, não incluindo os crimes definidos no Decreto-Lei nº2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal, e nas demais leis penais especiais. (NR)
Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data da sua publicação. Ver tópico
Brasília, 1o de junho de 2016; 195o da Independência e 128o da República.
MICHEL TEMER
Este texto não substitui o publicado no DOU de 2.6.2016
sexta-feira, 27 de maio de 2016
A IE no Desenvolvimento da Empresa - Planejamento Estratégico
Diz Sun Tzu: [...] Os hábeis guerreiros não encontram dificuldades maiores do que estas nos combates; eles agem de forma que vencem a batalha depois de terem criado as condições apropriadas, eles preveem todas as eventualidades. Conhecem a situação do inimigo, conhecem-lhes as forças, e não ignoram o que podem fazer e até onde podem ir. A vitória é uma decorrência natural desse saber.
Dito isso, agora, é hora de coletar e apurar todas as informações necessárias para implantá-la e ou remodular à instituição, pois toda organização é formada por pessoas, máquinas e equipamentos que tem como objetivo alcançar as metas, traçadas por seus diretores ou donos. Mas, para que isso se cumpra é fundamental planejar as estratégias e os métodos( caminhos) que serão seguidos no percurso para se atingir o objetivo. A essa atividade denominam-se Planejamento Estratégico.
“Assim que as tropas estiverem instaladas, deve-se examinar o perto e o longe, as vantagens e as perdas, o trabalho e o repouso, a diligência e a morosidade. Isso significa que é preciso tornar próximo o que está distante, transformar em lucro as próprias perdas, substituir um ócio nocivo por um trabalho útil, converter a lentidão em presteza”. Sun Tzu
Assim como o Planejamento Estratégico, outra atividade de Inteligência que está começando a ser utilizada nas organizações brasileiras e deverá ser adotada em conjunto com a primeira é a Gestão de Continuidade dos negócios (GCN). A GCN trata do estudo de identificação dos processos (mapeamento de riscos) que dão vida a uma empresa, ou seja, aqueles mais críticos e impactantes. Determinando os requisitos de resiliência e recuperação do seu negócio, mas essa atividade não será tratada minuciosamente dessa vez, ficando para outro momento oportuno, pois a questão aqui é o Planejamento Estratégico.
Definindo a visão e missão do negócio
Visão
É a direção em que a empresa pretende seguir, ou ainda, um quadro do que a empresa deseja ser. Deve refletir as aspirações da empresa e suas crenças, assim uma boa análise de cenário externo poderá facilitar a definição do posicionamento da empresa.
Missão
A declaração de missão da empresa deve refletir a razão de ser da empresa, qual o seu propósito e o que a empresa faz aqui a instituição faz uma introspectiva, avalia qual será a sua contribuição para a sociedade e o porquê de existir.
Analisar o ambiente externo
“Antes de ordenar o acampamento, informa-te da posição de teus inimigos. Analisa o terreno e escolhe o mais vantajoso”. Sun Tzu
Uma vez declarada a visão e missão da empresa, seus dirigentes devem conhecer as partes do ambiente que precisam monitorar para atingir suas metas. É preciso analisar as forças macroambientais (demográficas, econômicas, tecnológicas, políticas, legais, sociais e culturais) e os atores microambientais (consumidores, concorrentes, canais de distribuição, fornecedores) que afetam sua habilidade de obter lucro.
Segundo Tzu, O que põe o governante sábio e o comandante experiente em condições de alcançar vitórias e realizar coisas que estão fora da capacidade de imaginação das massas é a sua visão prospectiva. Assim, para auxiliar nessa atividade a Inteligência Estratégica disponibiliza a Análise da Conjuntura do Mercado.
Uma análise de conjuntura é um retrato dinâmico de uma realidade e permite compreender as relações entre as partes que formam o todo, pois a totalidade é um conjunto de múltiplas determinações, ou seja, é a busca de informações relacionadas com:
1) Demográficas;
2) Mercadológicas;
3) Meio ambiente e Recursos naturais (Natural);
4) Sociais e Culturais;
5) Tecnológicas e Militares;
6) Políticas / legal e
7) Econômicas.
Oportunidades
Um importante propósito da análise ambiental é identificar novas oportunidades de marketing, mercado, clientes e produtos, que em alguns casos são fáceis de identificarem.
Porém, essas oportunidades muitas das vezes poderão está travestidas de ameaças, e nesses casos somente o administrador que estiver subsidiado de informações/conhecimento/ inteligência precisas quanto a esse cenário poderá lograr êxito.
Ameaças
Ameaça ambiental é um desafio decorrente de uma tendência desfavorável que levaria a deterioração das vendas ou lucro, a qual sendo identificada é possível a sua mitigação a fim de se evitar os prejuízos futuros.
Segundo Tzu, se nós conhecemos o lugar e o tempo da batalha que está por vir, então podemos reunir nossas forças de todas as partes. Se não conhecemos nem o lugar nem o tempo, então a ala direita não pode apoiar à esquerda, a esquerda não pode apoiar à direita, a vanguarda não pode apoiar a retaguarda e retaguarda não pode apoiar a retaguarda. Tanto mais, quando as partes extremas da tropa estão distantes uma da outra até cem li e mesmo as mais próximas ainda estão distantes vários li uma da outra.
Assim, deverão ser identificados os pontos fortes e fracos da empresa, com isso Você saberia dizer quais são as qualidades e o que pode ou deve ser melhorado na sua empresa? Esses são os pontos fortes/forças e fracos/fraquezas do seu negócio.
Pontos Fortes e Fracos
Sun Tzu relata que a própria invulnerabilidade está em nossas mãos, enquanto a vulnerabilidade do inimigo está nas do inimigo. O bom combatente pode tornar-se a si mesmo invulnerável, porém tornar vulnerável o inimigo não está em seu poder.
Assim deverá o administrador definir quais os recursos da empresa que são fundamentais para a sua manutenção ou melhorar a sua participação no mercado, a fim de aprimora-los cada vez mais. Da mesma forma, o administrador deverá mapear os processos que podem causar perdas, a fim de mitiga-los ou tratá-los para que se tornem pontos fortes da empresa.
Analisar a situação atual
Depois de identificados os pontos fortes e pontos fracos e analisadas as oportunidades e ameaças, pode-se obter a matriz FOFA (fortalezas, oportunidades, fraquezas e ameaças) ou SWOT (strengths, weaknesses, opportunities e threats). Inclua os pontos fortes e fracos de sua empresa, juntamente com as oportunidades e ameaças do setor.
Definir objetivos e Metas
São elementos que identificam de forma clara e precisa o que a empresa deseja e pretende alcançar. A partir dos objetivos e de todos os dados levantados acima, são definidas as metas.
As Metas existem para monitorar o progresso da empresa. Para cada meta existe normalmente um plano operacional, que é o conjunto de ações necessárias para atingi-la, toda meta, ao ser definida, deve conter a unidade de medida e onde se pretende chegar.
Formular e Implementar a Estratégia
Até aqui, você definiu a missão e visão do seu negócio e definiu metas e objetivos visando atender sua missão em direção à visão declarada. Agora, é necessário definir-se um plano para se atingir as metas estabelecidas, ou seja, a empresa precisa de uma formulação de estratégias para serem implantadas. Após o desenvolvimento das principais estratégias da empresa, devem-se adotar programas de apoio detalhados com responsáveis, áreas envolvidas, recursos e prazos definidos. Gerar Feedback e Controlar.
À medida que programa sua estratégia, a empresa precisa rastrear os resultados e monitorar os novos desenvolvimentos nos ambientes interno e externo. Alguns ambientes mantêm-se estáveis de um ano para outro. O ideal é estar sempre atento à realização das metas e estratégias, para que sua empresa possa melhorar a cada dia.
Considerações finais
Por meio desse estudo buscou-se demonstrar desde o princípio a necessidade de reconhecer a inteligência estratégica, como uma necessidade para a sobrevivência de uma organização, haja vista que na Era da Informação, ocorre constantes mudanças no ambiente competitivo das empresas, e somente com a obtenção e tratamento da informação, é possível sobreviver, aproveitar as oportunidades e evitar as ameaças. Conforme foi demonstrado neste estudo, a Inteligência Estratégica não é uma novidade e sim, um método que é utilizado desde os tempos remotos, principalmente, por Sun Tzu, e que até hoje poderá ser o diferencial estratégico para uma organização.
Independente da Visão a ser adotada pela organização, essa deverá ser implantada com observância às peculiaridades de cada empresa, tais como tamanho, volume de recurso financeiro, cultura e etc. A Inteligência Estratégica é um processo crítico, porém necessário ás instituições modernas, uma vez que o mercado atual exige dessas empresas diferenciais competitivos para manter-se na concorrência. E de seus Tomadores de Decisão é exigido resposta rápidas e precisas frente à oportunidade ou ameaças vividas. Porém, caso alguém comece a ler esse documento por este final, deverá se perguntar: como saber qual informação mais precisa para um evento? Saiba que essa resposta foi dada nos capítulos anteriores, no entanto, destaca-se que para alcançar respostas eficazes e eficientes o tomador de decisão precisará está munido de informações relevantes. Destaca-se que para obter esse potencial a organização deverá utilizar todas as ferramentas disponíveis, principalmente, aquelas disponibilizadas pela Tecnologia da Informação. Por fim, após, implantada a Inteligência Estratégica na Instituição essa deverá rever todo o seu planejamento estratégico utilizando essa ferramenta, a fim de remodelar os seus processos em busca de um posicionamento mais real e de um futuro mais próximo e para aqueles que ainda não constituíram as suas empresas, começa com a Inteligência Estratégica, assim você poderá mapear e conhecer todo o cenário que deseja adentrar o que facilitará as suas decisões na hora de planejar o futuro da sua empresa e os objetivos que pretende alcançar.
quinta-feira, 26 de maio de 2016
O Processo de Tomada de Decisão
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colegioweb.com.br/curiosidades/como-lidar-com-o-excesso-de-informacao.html |
Tomar decisões faz parte da vida de qualquer pessoa e está
presente em todos os seus aspectos, indo desde tópicos pessoais como a escolha
da roupa que irá vestir até decisões mais abrangentes, como o casamento, caso
ou não caso..., como também no planejamento de grandes projetos que envolvem as
organizações sejam elas privadas e/ou públicas.
A certeza que se tem é: Toda vez que a tomada de decisão é
tratada, remete-se a um problema básico, que é a incerteza e a possibilidade de
tomarmos uma decisão errada.
Segundo Chiavenato (2004, p. 254 e 255) tomar
decisões é identificar
e selecionar um curso de ação para lidar com um problema específico ou extrair
vantagens em uma oportunidade. O processo decisório é o caminho mental que o
administrador utiliza para chegar a uma decisão. O tomador de decisão deve
analisar as condições do ambiente em que está inserido, pois o ambiente
influencia profundamente o processo decisório.
Existem dois tipos básicos de decisões administrativas:
decisões programadas (estruturadas) e decisões não programadas (não
estruturadas). Para Robbins e Decenzo (2004, p. 86) as decisões são programadas
na medida em que se tornam repetitivas e rotineiras e a partir do momento em
que se tenha elaborado uma abordagem específica para lidar com elas. As
decisões não programadas são decisões singulares e não recorrentes. Elas são
necessárias quando respostas padronizadas não solucionam o problema e
precisa-se de outras soluções mais criativas e inovadoras.
Segundo Turban (2004, p. 367), tomar decisões durante o
processamento manual de informações está se tornando cada vez mais difícil por
inúmeras razões:
* o número de alternativas a serem avaliadas cresce
constantemente, devido a inovações tecnológicas, melhores comunicações, etc.;
* muitas decisões precisam ser tomadas sob pressão do tempo;
* devido às crescentes flutuações e à incerteza no ambiente
decisório, muitas vezes é preciso fazer uma análise sofisticada para tomar uma
boa decisão.
Porém, quando se organiza a informação para tomada de
decisão, aumenta-se a probabilidade dessa decisão ser a correta, pois visa à
antecipação de problemas e a identificação de oportunidades. A informação serve
à tomada de decisão, logo a necessidade de decidir com maior precisão, por
conseguinte, é justificada pela necessidade que temos em agir, dentro das organizações
e no campo da pesquisa. Com informações consistentes, têm-se melhores condições
de chegar a decisões mais acertadas, como também a uma aceitação mais eficaz
dessas decisões perante o público-alvo (FREITAS e MOSCAROLA, 2000).
A Tomada de Decisão tem que se subsidiada de experiência,
conforme diz Tzu: O Exército vencedor percebe as condições da vitória primeiro
e depois luta já o Exército perdedor luta primeiro e só depois busca a vitória.
Para Tzu, o comandante experiente tem que tomar em
consideração igualmente vantagens e desvantagem, ao tomar em consideração as
vantagens, ele torna seu plano exequível; ao tomar em consideração as
desvantagens, ele evita algum possível infortúnio.
Segundo Simon citado por Moritz e Pereira (2006), a decisão
é um processo de análise e escolha entre várias alternativas disponíveis do
curso de ação que a pessoa deverá seguir. Ele aponta seis elementos clássicos
na tomada de decisão:
1- O tomador de decisão – é a pessoa que faz uma escolha ou
opção entre várias alternativas de ação; 2- Os objetivos – que o tomador de
decisão pretende alcançar com suas ações; 3- As preferências – critérios que o
tomador de decisão usa para fazer sua escolha; 4- A estratégia – o curso da
ação que o tomador de decisão escolhe para atingir os objetivos, dependendo dos
recursos que venha a dispor; 5- A situação – aspectos do ambiente que envolve o
tomador de decisão, muitos dos quais se encontram fora do seu controle,
conhecimento ou compreensão e que afetam sua escolha; 6- O resultado – é a consequência
ou resultante de uma dada estratégia de decisão.
Assim, o gestor tem como função específica desenvolver e
regular o processo de criação de informações para auxílio nas tomada de
decisão, tornando essa atividade mais eficaz. Dentro da organização, em busca
das metas, existem níveis diferentes de tomada de decisão. São os níveis
estratégico, tático e operacional de tomada de decisão que vão mobilizar todos
os recursos de uma empresa para a concretização dos seus objetivos.
Por fim, para tomada de decisões é necessário uma
racionalidade do tomador de decisão. A racionalidade resulta da escolha das
estratégias e ferramentas mais apropriadas para o alcance dos objetivos, na
busca dos melhores resultados, para tomar as decisões certas é preciso boas
informações. A informação é fundamental em cada fase da atividade do processo
decisório, diante disso, é fundamental a construção de sistemas de inteligência
que reforçam o acesso ao conhecimento para a tomada de decisões, o que será
apresentando daqui por diante.
Características da
informação
Segundo Freitas e Janissek (2006), apresentam-se abaixo as
categorias possíveis das informações coletadas e suas características:
- Formal x Informal. A característica formal significa que a
informação pode ser buscada em fontes de informações e em situações registradas
e formalizadas: uma publicação ou documento oficial ou profissional, uma base
de dados, um relatório de estudos, certos web sites, etc.
- Na informal, a informação pode ser buscada tanto em fontes
de informações como em certos contextos ou situações diversas que não são
necessariamente formalizadas. Não é possível ter a garantia de que se trata de
algo sério: um contato pessoal com um indivíduo, certos web sites, uma
observação, uma percepção, uma intuição, etc. (ANDRIOTTI, FREITAS,
JANISSEK-MUNIZ, 2008).
- Quantitativa x Qualitativa. A informação quantitativa se
apresenta sob a forma de valores numéricos ou codificados: um percentual, um volume,
uma medida, uma proporção, um resultado, etc. A informação qualitativa se
apresenta sob a forma de uma percepção sensorial não codificada (escrita, oral,
visual, olfativa, táctil).
- Interna x Externa. A informação interna é um subproduto da
atividade interna da organização. Ela informa a respeito de sua situação
interna. A informação externa provém do exterior da organização. Ela informa a
respeito do ambiente externo e sua evolução.
- Disponível x Indisponível. Avaliar atentamente se vale a
pena busca dados não disponíveis pelo seu potencial de agregação, bem como se
tem tempo, ou será possível obter isso em tempo hábil. Questões de custo dessa
obtenção devem ser avaliadas.
- Retrospectiva x Antecipativa x Atual. A informação
retrospectiva diz respeito a dados históricos, quantitativos, completos,
disponíveis, indicando fatos, eventos, circunstâncias ou situações que já
ocorreram, e serve para analisar e compreender o passado. A informação
antecipativa indica fatos, eventos, circunstâncias ou situações que estão
iniciando ou que poderiam se realizar num futuro próximo. São dados normalmente
parciais, qualitativos, ambíguos, incompletos, de acesso esporádico. A
informação atual indica fatos, eventos, circunstâncias ou situações que estão
se realizando: este tipo de informação serve para analisar e compreender
situações presentes (JANISSEK-MUNIZ, LESCA e FREITAS, 2007).
- Aleatória x Não aleatória: A informação aleatória é
coletada em diferentes fontes e por diferentes pessoas durante seus contatos em
contextos diversos, e em função de diferentes circunstâncias. A não aleatória é
fácil de encontrar, pois sua fonte é conhecida, bastando para tal consultá-la
em circunstâncias conhecidas.
- Ambígua x Não ambígua: A informação ambígua permite múltiplas
interpretações, às vezes contraditórias, o que faz que ela seja particularmente
difícil de entender e de explorar. A informação não ambígua possui um
significado intrínseco, único e evidente, o que faz que seu entendimento e
exploração sejam simples.
- Familiar x Não familiar: A informação familiar é conhecida
como aquela que temos o hábito de buscar, coletar e utilizar. A informação não
familiar é especialmente singular, única, pois não a conhecemos e não temos
hábito de coletá-la e utilizá-la.
- Confiável x Não confiável: A informação confiável é segura
e válida, de fonte conhecida. A fonte é um aspecto que afeta fortemente a
confiabilidade da informação.
- Fragmentada x Não fragmentada: A informação fragmentada se
apresenta sob a forma de fragmentos, de detalhes tangíveis, de uma pequena
parte de algo que será composto aos poucos. Por exemplo, uma imagem, uma frase
ou algumas palavras, etc. A informação não fragmentada se apresenta sob uma
forma construída e estruturada. Por exemplo: um artigo, um dossiê, um resumo,
um relatório, etc.
- Completa x Incompleta: A informação completa fornece um
conhecimento suficiente ou exaustivo sobre o assunto que nos interessa. Ela
permite um controle suficiente a respeito do assunto. A informação incompleta
fornece algum conhecimento a respeito do assunto que nos interessa, mas ainda
faltam diversos elementos para poder ter um conhecimento ou controle
suficientes a respeito do assunto.
- Operacional x Estratégica: A informação operacional está
relacionada à atividade e o funcionamento quotidiano da organização. A
informação estratégica está relacionada ao futuro da organização, suas escolhas
e suas orientações.
- Fatual x Subjetiva: A informação fatual indica fatos,
eventos, circunstâncias ou situações reais; e a subjetiva indica conjunturas,
hipóteses, intuições, possibilidades, etc.
- Verbal x Escrita x Visual x Olfativa x Táctil: A
informação verbal é veiculada por uma conferência, uma discussão, uma reunião,
uma comunicação telefônica, etc. A informação escrita é veiculada por um artigo
na imprensa, uma carta, um e-mail, um catálogo, etc. A informação visual é
perceptível por uma fotografia, um plano, um gráfico, um desenho, etc. A
informação olfativa é perceptível via um cheiro. A informação táctil é perceptível
via toque.
- Visível x Não visível: A informação visível é fácil de
perceber e identificar no meio de outras informações disponíveis e acessíveis.
A não visível é muito difícil de ser percebida e identificada no meio de tantas
outras informações disponíveis e acessíveis.
Os seguintes pilares conceituais da segurança da informação
devem ser contemplados pelas ferramentas (ABRAIC, 2004):
- Confidencialidade – garantia de que a informação é
acessível somente a pessoas autorizadas.
- Integridade – salvaguarda da exatidão e completeza da
informação e dos métodos de processamento.
- Disponibilidade – garantia de que os usuários autorizados
obtenham acesso à informação e aos ativos correspondentes, sem que necessário.
Ciclo da
Inteligência
O ciclo de inteligência objetiva identificar, coletar,
tratar, proteger, analisar, disseminar e mensurar os resultados das atividades
de inteligência.
No ciclo são apontadas as fases do processo de Inteligência,
que proporcionarão a produção de conhecimento que pode auxiliar na diminuição
das incertezas, tomada de decisão e busca por aperfeiçoamento das organizações
frente a seus concorrentes.
A informação percorre todo o ciclo até transformar-se em
conhecimento e então em inteligência, quando é praticada no dia a dia dos
tomadores de decisão.
Oliveira (1993) descreve um método de apoio à tomada de
decisão para empresas, o qual chama de cadeia do “processo decisório”,
representada por uma sequência de passos para o gestor empresarial corrigir
eventuais desvios na execução da estratégia (identificação do problema, coleta
de informações, análise, avaliação de alternativas e implantação de ação corretiva).
Entretanto, não prevê que esta prática seja ato contínuo na organização, mas de
uso eventual e de iniciativa exclusiva da alta chefia.
Porter desenvolveu uma metodologia para a análise da
concorrência que prevê quatro momentos principais: 1) Análise das necessidades,
definição dos alvos; 2) Coleta de informações após definição das fontes úteis;
3) Análise e avaliação das informações com os especialistas da área; 4) Difusão
das informações aos decisores para a ação.
Entretanto, diferentemente do sistema proposto por Oliveira
(1993), o sistema de inteligência tem um ciclo de etapas distintas e de
execução contínuas, que se realimentam e geram um novo ciclo após a utilização
do produto de inteligência, em um movimento constante e interativo com a
organização. Abaixo está descrita cada fase do ciclo:
1 Identificação das necessidades do Decisor / Usuários;
2 Coleta de informação;
3 Gestão e Processamento;
4 Análise e Produção de inteligência;
5 Difusão / Disseminação do conhecimento;
8.3 Identificação das necessidades
Os bancos de informações são, por definição, orientados
pelas necessidades e devem gerar resultados( inteligências) que atendam
prontamente(disponibilidade) às solicitações dos tomadores de decisões. A
primeira fase neste ciclo consiste em planejar e direcionar o processo de
inteligência para evitar a coleta e análise de informações que não sejam
relevantes para os tomadores de decisão. O componente de planejamento busca
definir metas de coletas de informações específicas e focadas e as fontes mais
prováveis das mesmas.
Para Miller (2002), uma das formas mais fáceis de
identificar essas necessidades de informação é fazer ao tomador de decisão as
seguintes perguntas:
- Quais decisões precisam ser tomadas?
- O que eles precisam saber?
- O que eles já sabem?
- Porque eles precisam disso?
- Em quanto tempo precisarão saber disso?
- O que farão com a “inteligência” gerada, após tê-la
obtida?
- Quanto custará obtê-la?
- Quanto poderia custar não obtê-la?
Após a identificação das necessidades, a próxima fase será a
definição do método para a coleta das informações.
Coleta de dados / informações
Esta fase inclui tanto a aquisição quanto o fornecimento de
informação para análise e produção de inteligência.
Para Dutka (1999) a etapa de coleta de dados é criada por
três condições: uma relacionada às requisições da alta gerência e do usuário,
demonstrando a completa compreensão da requisição; outra relacionada à
informação disponível na organização, que se refere a identificar os usuários,
como a informação é obtida e como é utilizada; e a última consideração
relacionada à informação de inteligência já gerada por outras funções, como
pesquisa de marketing e funções de planejamento estratégico.
O processo de coleta abrange o gerenciamento de várias
atividades, incluindo roteiros de coleta que assegurem a utilização em massa
dos recursos disponíveis. A coleta deverá seguir um método que garanta que o
material coletado atenderá as expectativas dos usuários finais. Estes métodos
de coleta estabelecem certos procedimentos para coletar a informação.
Geralmente são procedimentos que geram informações duplicadas. A redundância
mitigam os ruídos que possam significar ou falha de um recurso utilizado. Desta
forma, fica assegurado que a disponibilidade da informação será mantida e as
necessidades dos usuários da inteligência serão atendidas. A redundância, provocada pelo uso de
diferentes tipos de coleta, também garante a validação da informação captada, confirmando
ou refutando a pertinência da informação. O serviço de coleta deve conter
alguns valores básicos para permitir a sequência do ciclo de inteligência:
comunicação confiável, rápida, segura e redundante.
Passos (2005) apresenta as seguintes fontes de informação
para o processo de IE e suas características:
- Fontes secundárias internas: destacam-se bibliotecas
internas as empresas, relatórios de pesquisa e panoramas setoriais, bases de
dados em papel e eletrônicas, clippings internos, informativos de vendas e
relatórios de associações comerciais;
- Fontes secundárias externas: neste segmento as fontes mais
comuns são os relatórios financeiros de empresas de capital aberto, press
releases de empresas concorrentes, relatórios financeiros de agências, sites de
concorrentes, jornais e informativos internos, relatórios do governo, bases
eletrônicas de jornais e revistas, publicações acadêmicas e todo tipo de
publicação com notícias ou informações que possam trazer elementos que afetem o
negócio da empresa, direta ou indiretamente;
- Fontes primárias externas: podem ser formadas por
pesquisas de mercado ou pessoas chave para o segmento, capazes de produzir
análises específicas do segmento ou divulgar dados relevantes para o negócio da
empresa;
- Fontes primárias internas: e a principal fonte geradora de
informação inteligente para a empresa, porque qualquer funcionário pode ser uma
fonte primária de informações e poderá representar o diferencial da organização
e fonte para a vantagem competitiva sustentável, uma vez que é praticamente
impossível de ser imitada ou replicada em outra empresa.
Para Sutton (1988), as fontes de informação para o processo
de inteligência empresarial, foram classificadas da seguinte forma:
- Fontes internas: setores de vendas, de pesquisa
mercadológica, de planejamento, de engenharia, de compras, análise de produtos
concorrentes, ex-empregados de concorrentes;
- Contatos diretos com o setor de negócio: clientes,
encontros, demonstrações varejistas, empregados dos concorrentes; agências de
publicidade;
- Informações publicadas: periódicos do setor, material
promocional das empresas, relatórios anuais, relatórios de analistas
financeiros, periódicos locais, diretórios, publicações governamentais;
- Outras fontes: analistas financeiros, bases de dados
eletrônicas, anúncios, bancos de investimento e comerciais.
Gestão e Processamento de informações
A terceira fase exige um método mais sólido e formal para
colher informação e criar inteligência, é a conversão da informação coletada
para uma forma mais conveniente para produção de inteligência. Neste processo,
a informação coletada é convertida em formatos que possam ser prontamente
usados pelos analistas de inteligência. Este processo inclui os objetivos,
recursos humanos, uso tecnologia, a fim de identificar a informação relevante e
suas respectivas fontes, contribuindo para a estruturação do processo de tomada
de decisão. Tudo para permitir uma análise detalhada e comparação com outras
informações coletadas.
Essa fase requer pessoas que recebam os dados, organiza-os e
torna-os acessíveis; os construtores de sistemas que fornecem as tecnologias e
serviços necessários para acessar e distribuir produtos e serviços de
inteligência em toda a empresa; os responsáveis pela segurança das estruturas e
sistemas de dados contra acessos e utilização inadequados por pessoas não
autorizadas, o que se pode definir como Contra Inteligência, ou seja:
departamento ou grupo que tem como função ocultar à inteligência gerada contra
os assaltos da Inteligência das empresas concorrentes.
Para Davenport (1998), a equipe de informação ideal deve ter
os seguintes atributos:
- Compreensão abrangente da área de atuação e conhecimento
da estrutura e da função da empresa;
- Conhecimento sobre as diferentes fontes de informação da
organização;
- Facilidade de acesso a tecnologias de informação;
- Entendimento político associado à habilidade para exercer
liderança;
- Fortes qualificações para relações interpessoais;
- Expressiva orientação para o conjunto do desempenho do
negócio, em vez de submissão a objetivos funcionais da organização.
Análise e Produção
O quarto passo é o processo de analisar, avaliar,
interpretar e integrar dados brutos e informação para gerar construção de
cenários, alertas e propostas de ação. O produto de inteligência pode ser
gerado desde a contribuição de uma simples fonte ou a partir de uma coleta de
múltiplas fontes e banco de dados. Para ser efetiva a inteligência produzida
tem que atender as necessidades do usuário. Para isto deve ter objetividade,
conveniência e precisão. Os analistas de inteligência, neste passo, devem
eliminar as informações redundantes, errôneas ou não pertinentes às
necessidades do usuário. Se necessário, os analistas devem determinar nova
coleta para preencher as lacunas de informação existentes nas próprias
informações coletadas ou nos bancos de dados. Para que a inteligência seja de
fato relevante para a tomada de decisões e para que se volte para futuras
situações competitivas, os sistemas devem aplicar técnicas e métodos de análise
rigorosos. Isso transforma meros resumos, que descrevem as ações tomadas pelos
concorrentes do dia anterior, em inteligência analítica, que prevê o comportamento
futuro da concorrência e discute suas implicações para a estratégia da empresa.
O produto final da inteligência deve oferecer análises conclusivas que promovam
discernimento e clarividência ao usuário sobre os assuntos da área de
interesse.
Disseminação /
Comunicação
Conforme Peter Drucker, antigamente, quem detinha o poder
era quem guardava o conhecimento em segredo, hoje o poder é de quem o
transforma em produção, ou seja, quem o expõe ao Mercado com inovação.
Atualmente a informação é o bem mais valioso para as
instituições, por ser um bem intangível, não pode ser mensurada, assim precisa
ser administrada com cuidado, porém deverá está disponível quando necessário.
Uma fonte ou uma informação acessível é aquela disponível ao
usuário no momento desejado, ou seja, importante na aquisição de uma informação
é obter a boa informação (pertinente e útil) e igualmente poder dispor dela no
momento adequado (FREITAS e JANISSEK, 2006).
Assim deve-se tomar cuidado com as informações não
relevantes ou falsas informações, pois poderá levar o gestor em direção errada
ou cair em uma cilada. Segundo Sun Tzu, na Arte da Guerra você deverá enganar o
inimigo, escolha um lugar ao qual quer atacar e ataque em outro local,
desviando a atenção do inimigo e enquanto ele está distraído ataque o seu
objetivo real.
Já para Kananer (1996), são quatro as etapas que compõe um
processo de inteligência:
a) Planejamento e direção – quando são definidos os fatores
críticos de sucesso e as necessidades de informação. Nessa etapa, o destaque é
a participação daqueles que tomam decisão estratégica na empresa;
b) A coleta e tratamento das informações – quando são
identificadas e avaliadas as fontes São características, condições ou variáveis
que devidamente gerenciadas, mantidas ou sustentadas podem apresentar um
significativo impacto para o sucesso dos negócios de uma empresa ou indústria
em particular (STAREC, 2005) de informação e extraídas, processadas e
armazenadas as informações formais e informais pertinentes. O analista de
informação exerce um papel preponderante nesta etapa;
c) A análise da informação e sua transformação em
inteligência – quando são validadas e complementadas as informações, elaborados
resumos qualitativos e relatórios que irão orientar a tomada de decisões. Esta
etapa requer a participação essencial de especialistas nos temas em foco;
d) A disseminação e utilização – quando são definidos os
mecanismos de apresentação dos produtos do processo de inteligência, cuja
responsabilidade é dos analistas de informação. Porém, o processo só se
consolida e se transforma em inteligência se seus resultados são utilizados
para a tomada de decisão. Neste caso, novamente o destaque é a participação
daqueles que tomam decisão estratégica na empresa. Caso o processo termine na
disseminação, a empresa terá adquirido apenas conhecimento, uma vez que a
inteligência só ocorre quando os resultados do processo são utilizados na
definição das ações empresariais.
Por fim, a fase final do ciclo de inteligência é a entrega
para o usuário da informação acrescida de valor e significado e que seja útil
para tomar uma decisão imediatamente e primeiro que o concorrente. (Figura 6)
sábado, 14 de maio de 2016
Criando um processo de Inteligência Estratégica

Diante desse contexto, os capítulos a seguir abordarão a origem da inteligência e da estratégia, a conceitualização, a base de sustentação ao processo decisório e a apresentação sintetizada do ciclo de inteligência e do Planejamento Estratégico.
Apenas ver chances de vitória ali onde qualquer um pode reconhecê-las não é a culminância da arte da Guerra. Sun Tzu
O que é Inteligência?
Inteligência pode ser definida como a capacidade mental de raciocinar, planejar, resolver problemas, abstrair ideias, compreender ideias e linguagens e aprender.(http://pt.wikipedia.org/wiki/Inteligência, acessada em 10/11/2014).Segundo OLIVEIRA (2008), apesar de inúmeros conceitos para a palavra Inteligência, de origem latina, verifica-se que, na sua gênese, trata-se das questões afetas ao cognitivo, à percepção, à psicologia, deveras importante para a compreensão do aprendizado humano.
Para Tarapanoff (2001), Inteligência: pode ser entendida como conhecimento contextualmente relevante que permite atuar com vantagem no ambiente considerado. Resulta da síntese de corpos de conhecimentos, com o uso do julgamento e da intuição daquele que toma decisões, e obtém-se uma visualização completa da situação.
O que é Estratégia?
Ansoff (1993) entende estratégia como um conjunto de regras de tomadas de decisão que orientam o comportamento de uma organização, sendo que o seu processo de formulação deve estipular as direções gerais nas quais a posição da empresa crescerá e de desenvolverá. Em sua abordagem, Ansoff destaca que a criação de novas estratégias torna-se necessária quando novas exigências impostas pela sociedade mudam drasticamente os objetivos de uma organização.Para Porter (1986), é a importância de formular estratégias competitivas, ou seja, ações ofensivas ou defensivas adotadas pelas empresas, visando criar uma posição que enfrente com sucesso as forças competitivas.
Já Sun Tzu dizia: Evite a força e ataque a fraqueza, para Tzu era mais importantes ser mais inteligente do que o inimigo do que ser mais forte, a superioridade numérica apenas não oferecem nenhuma vantagem, não avance contato apenas com o poderio militar, assim pode-se afirmar que Tzu sempre preferiu o intelecto a força, sempre à estratégia do que à força.
Então, o que é Inteligência Estratégia?
- É um processo sistemático de busca, interpretação e utilização da informação, de forma a criar novas oportunidades e prever mudanças com vistas a obter vantagem competitiva sustentável (GUILHON, 2004; JAKOBIAK, 2004; LEVET, 2001; WRIGHT; CALOF, 2006).Segundo o Relatório Martre, referência na França, é:
- [...] inteligência estratégica pode ser definida como o conjunto das ações coordenadas de busca, tratamento e distribuição, para uso, da informação útil para os atores econômicos. Essas ações são feitas dentro da lei com todas as garantias para proteção do patrimônio da empresa, nos melhores prazos e custos. A informação útil é aquela que será utilizada pelos diferentes níveis de decisão da empresa ou da coletividade, para elaborar e pôr em prática de maneira coerente as estratégias e táticas necessárias para cumprir os objetivos da empresa, a fim de melhorar o posicionamento da mesma no ambiente competitivo. Estas ações, na empresa, se ordenam em um ciclo sem interrupção que gera uma visão compartilhada dos objetivos da empresa.
Para Lesca (2003):
- [...] a IE, é o processo coletivo, proativo e contínuo, pelo qual os membros da empresa coletam (forma voluntária) e utilizam informações pertinentes relativas ao seu ambiente socioeconômico e às mudanças que podem nele ocorrer, visando criar oportunidade de negócios, inovar, adaptar-se à evolução do ambiente, evitar surpresas estratégicas desagradáveis e reduzir riscos e incerteza em geral.
Segundo Motte (2007), “a IE trabalha com informações obtidas de forma totalmente legal e os profissionais se comprometem a respeitar uma ética profissional.” Ainda observa que “apesar do caráter totalmente antiético da atividade, as empresas que cogitam praticá-la correm riscos demasiadamente grandes que podem conduzir à morte da organização.
Para SCIP, o termo contra - inteligência descreve os passos que uma organização dá para proteger a informação procurada por coletores de inteligência ‘hostis’. Uma das medidas mais efetivas de contra - inteligência é definir quais as informações ‘secretas’ e controlar sua disseminação.
Para Natsui (2002):
[...] a discussão sobre gestão do conhecimento surgiu na década de 90 e tem como objetivo gerenciar o conhecimento acumulado de funcionários a fim de transformá-lo em ativos para a empresa. A autora ainda complementa a empresa cria condições para que o conhecimento seja criado, socializado e externalizado dentro da mesma, transformando-o de tácito a explícito. Já a IE está mais voltada para a produção de conhecimento referente ao ambiente externo da empresa. Entretanto, cabe salientar que a implantação da gestão do conhecimento nas empresas facilita a atuação da área de inteligência e vice-versa.
Assim, o principal objetivo da Inteligência Estratégica é oferecer um suporte simples e eficaz para que através da aquisição e interpretação da informação pertinente se possa melhor conduzir as estratégicas e utilizar forma mais eficaz os recursos da organização, melhorando o processo decisório, e assim melhor enfrentando as turbulências do ambiente (LESCA, 2003).
O escopo do processo de inteligência é muito amplo e pode ser aplicado a vários tópicos dentro de uma empresa – por exemplo, a estratégia corporativa, a eficiência operacional, a posição competitiva no respectivo setor e/ou planejamento de novos produtos. Destaca-se que o processo de inteligência pode dar sustentação a decisões fundamentais em inúmeros departamentos de uma mesma empresa (MILLER, 2002).
Então, a Inteligência Estratégica é o processo onde há à coleta de dados, transformação desses dados em informação, gestão e disseminação da informação apoiada pelas diversas tecnologias de informação, gerando assim conhecimento aos gestores desse processo, a fim de auxilia-los nas tomadas de decisões, as quais precisam ser tomadas de forma rápida e eficiente para atender à urgência do mercado.
Na Próxima, e penúltima publicação, veremos como aplicar a IE. Até lá!
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