Hoje se têm portas, totalmente,
controladas por meio eletrônico, seja por meio de biometria, seja por cartões
de acesso ou simplesmente por acesso remoto. Falando em acesso remoto, frisa -
se que essa “tecnologia” é uma das principais visões de futuro principalmente quando
se trata de controle de acesso, CFTV, alarme, centrais de incêndio etc.(sistema
de segurança eletrônico ou eletroeletrônico).
O fator chave dessa evolução chama-se “Internet
Protocol” (IP) que além de possibilitar a evolução individual desses sistema
ainda permiti à integração entre eles, o que gera um “up” no sistema integrado
de segurança. IP é um número que identifica um dispositivo em uma rede (um
computador, uma câmera, catraca, cancela, impressora, roteador, etc.). Estes equipamentos/dispositivos
são parte de uma rede e são identificados por um número de IP único na rede
como se fosse um CPF ou Passaporte. O endereço IP é composto por 4 números (até
3 dígitos) e separados por "." (ponto). Os valores que podem assumir
estes números variam entre 0 e 255, por exemplo, um endereço de IP pode ser 10.120.15.254
(quatro números entre 0 e 255 separados por pontos).
As empresas de segurança que têm visão
de mercado estão migrando da tecnologia analógica para a IP ou digital essa
nova tecnologia permite a integração de todos os sistemas de segurança
eletrônicos das dependências para uma maior proteção dos ambientes e podem ser
controlados por uma única central ou “Psim”( Physical Security Information Management) ou seja: Gerenciamento
de informações de segurança física (proporcionam plataformas e aplicações para
integrar diversos dispositivos de segurança e controle numa única interface.)

Segundo
Gonçalves (1993), a tecnologia é o fator individual de mudança de maior
importância na transformação das empresas. Tais transformações não se
restringem apenas ao modo de produzir bens e serviços, mas induzem novos
processos e instrumentos que atingem por completo a estrutura e o comportamento
das organizações, repercutindo diretamente em sua gestão.
De acordo
com Yong (1992), nos países do primeiro mundo a Tecnologia da Informação (TI)
tem sido considerada como um dos fatores responsáveis pelo sucesso das
organizações, tanto no âmbito de sobrevivência, quanto no aumento da
competitividade. Os administradores com visão de mercado, em geral, investem em
novas ferramentas de TI, porque acreditam que isso lhes permitirá realizar suas
operações mais rapidamente e a um custo mais baixo; utilizam-na para objetivos
estratégicos e para planejar e alcançar um ou mais dos três objetivos
operacionais independentes:
a) aumentar
a continuidade (integração funcional, automação intensificada, resposta
rápida);
b) melhorar
o controle (precisão, acuidade, previsibilidade, consistência, certeza);
c)
proporcionar maior compreensão das funções produtivas (visibilidade, análise,
síntese).
De acordo
com o Sebrae (2000), as vantagens que a TI traz para a pequena empresa podem
ser dividias em três grupos.
a) Menores
custos: a informática, quando bem utilizada, reduz os custos da empresa, porque
agiliza e possibilita maior segurança e confiabilidade nos processos, rotinas e
controles administrativos; simplifica as tarefas burocráticas; reduz os erros e
praticamente elimina a repetição do trabalho.
b) Maior
produtividade: possibilita que as pessoas produzam mais, em menos tempo, com
menor dispêndio de recursos; permite aproveitar melhor a capacidade produtiva
da empresa com o planejamento e o controle da produção; armazena e localiza
imediatamente informações fundamentais para os negócios; agiliza os processos
de tomada de decisões em relação a preços, estoques, compras e vendas, entre
outros.
c) Maior
qualidade: a qualidade dos produtos e serviços é melhorada, pois as tecnologias
de informação ajudam a manter o padrão dos produtos dentro das especificações
estabelecidas; proporciona melhores condições de trabalho para os empregados;
reduz esforços com a burocracia para concentrá-los nas atividades fins da
empresa.
Por fim,
conclui-se que, se, as atuais empresa prestadoras de serviços de segurança não
se adaptarem a esse novo cenário, logo estarão fora da competição, uma vez que
o mercado gera uma nova tecnologia em gestações cada vez menores e as empresas
entrantes conhecendo essa realidade já estão vindos com os seus portfólios
carregados de soluções integradas de segurança, apresentando um custo/benefício
que potencializa o investimento dos seus clientes.
Autor: Nery;
Deivison Leite, Especialista em Segurança Física, Gestão de Projetos e
Inteligência Estratégica, Instrutor Credenciado pela Polícia Federal.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
GONÇALVES, J. E. L. Os impactos das novas tecnologias nas empresas
prestadoras de serviço. Revista
Administração de Empresas, v. 34, n. 1, p.63-81, 1993
YONG, C. S. Tecnologia de informação. Revista de Administração de
Empresas, v. 32, n.1, p.78-87, 1992
ZUBOFF, S. Automatizar/informatizar as duas faces da tecnologia
inteligente. Revista de
Administração de Empresas, v. 34, n. 6, p. 80-91, 1994.
SEBRAE Informática:
solução para a pequena empresa. Brasília: SEBRAE, 1994.
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