terça-feira, 8 de setembro de 2015

Prezados,

estarei postando nesse mês um serie de texto sobre Gestão e Planejamento em Segurança Privada, sua importância e alguns mecanismos para que você possa adotar na hora da abertura da sua empresa ou implementá-la.

O nosso primeiro Post é a origem da Segurança Privada:



GESTÃO E PLANEJAMENTO EM SEGURANÇA PRIVADA

INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA SEGURANÇA PRIVADA
 
Evolução histórica: 

No ano de 1852, os americanos Henry Wells e Willian Fargo, criaram a primeira empresa de segurança privada do mundo a WELLFARGO. Essa empresa tinha como missão, escoltar diligências de cargas ao longo do rio Mississipi, uma vez que o poder público apresentava grandes deficiências para inibir os roubos e furtos de cargas nessa região. 

Em 1855, um policial de Chicago, Allan Pinkerton, fundou a PINKERTON´S, empresa que atuava no serviço de proteção das estradas de ferro. 

Por volta de 1859, na cidade de Chicago/US, Washington Perry Brink, fundou a empresa que levaria seu sobrenome, Brink, que iniciaria suas atividades como transportadora de caixas e bagagens de executivos, que viajavam para a cidade em missões comerciais.  

Já em 1900 a Brink’s faz sua primeira entrega bancária – seis sacos de dólares de prata – tornando-se com isso a primeira transportadora de valores do Mundo.  

Segurança Privada no Brasil: 

A atividade de segurança privada teve início em 1967, no gozo do período da ditadura militar no Brasil, devido aos constantes assaltos a bancos praticados por grupos políticos de esquerda para financiar as suas ações. 

A primeira legislação sobre o assunto surgiu em 1969, com a instituição do Decreto-Lei 1.034/69, que autorizou o serviço privado em função do aumento de assaltos a bancos, e a ineficiência do Estado em combater esse tipo de crime.

A partir daí Iniciou-se a tentativa de normatização e controle da atividade, deixando para cada Unidade Federativa a tarefa de regular o funcionamento das empresas em seus respectivos locais, fixando as regres que cada empresa deveria obedecer. 

Destaca-se que desde essa época, já era, sempre, indicado um militar para gerir esse negócio ou para supervisioná-lo. De igual forma, nos seus quadros profissionais, o histórico militar dos seus empregados era um dos requisitos elementares. A única diferença dos dias de hoje é que não é mais permitida a presença de militares ou policiais civis em seus quadros se esses ainda estiverem na ativa.

Nessa época existia uma limitação de empresas e essas eram controladas pela Secretaria Estadual de Segurança Pública, o que figurou até meados de 1983. Devido ao aumento da criminalidade a demanda por Segurança Privada aumentou ao longo dos anos e esta necessidade deixou de ser exclusiva das instituições financeiras, para ser fundamental também a órgãos públicos e empresas particulares. O auge dessa demanda  aconteceu no final dos anos 70. A crescente procura exigia uma normatização, pois o decreto-lei de 1969 já não comportava todos os aspectos da atividade. 

Em 1983, o Congresso Nacional e o executivo sancionam a Lei 7.102 que uniformiza em todo o território nacional a atividade de segurança privada, com currículo de formação único, controle e registro nacional das empresas, registro profissional do vigilante no Ministério do Trabalho, além de fixar limites e algumas responsabilidades. A fiscalização deixou de ser estadual (SSP) e passou a ser federal- Departamento da Polícia Federal -DPF/MJ. 

Desde essa época as autorizações de funcionamento das empresas de segurança e as Portaria de Normatização são expedidas pela Policia Federal.
 
São consideradas de segurança privada as atividades desenvolvidas por empresas especializadas em prestação de serviços com a finalidade de: 

·         Proceder à vigilância e segurança patrimonial das instituições financeiras e de outros estabelecimentos, públicos ou particulares; 

·         Garantir a incolumidade física de pessoas;

·         Realizar o transporte de valores ou garantir o transporte de qualquer outro tipo de carga; 

·         Recrutar, selecionar, formar e reciclar o pessoal a ser qualificado e autorizado a exercer essas atividades.

 Deivison Nery.




 

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