estarei postando nesse mês um serie de texto sobre Gestão e Planejamento em Segurança Privada, sua importância e alguns mecanismos para que você possa adotar na hora da abertura da sua empresa ou implementá-la.
O nosso primeiro Post é a origem da Segurança Privada:
GESTÃO E PLANEJAMENTO EM SEGURANÇA PRIVADA
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA SEGURANÇA PRIVADA
Evolução histórica:
No ano de 1852, os americanos Henry
Wells e Willian Fargo, criaram a primeira empresa de segurança privada do mundo
a WELLFARGO. Essa empresa tinha como missão, escoltar diligências de cargas
ao longo do rio Mississipi, uma vez que o poder público apresentava grandes deficiências para inibir os roubos e furtos de cargas nessa região.
Em 1855, um policial de Chicago, Allan Pinkerton, fundou a PINKERTON´S,
empresa que atuava no serviço de proteção das estradas de ferro.
Por volta de 1859, na cidade de Chicago/US, Washington Perry Brink, fundou a empresa que levaria
seu sobrenome, Brink, que iniciaria suas atividades como transportadora de caixas e bagagens
de executivos, que viajavam para a cidade em missões comerciais.
Já em
1900 a Brink’s faz sua primeira entrega bancária – seis sacos de dólares de
prata – tornando-se com isso a primeira transportadora de valores do
Mundo.
Segurança Privada no Brasil:
A
atividade de segurança privada teve início em
1967, no gozo do período da ditadura militar no Brasil, devido aos constantes assaltos a bancos praticados por grupos políticos de esquerda para
financiar as suas ações.
A primeira
legislação sobre o assunto surgiu em 1969, com a instituição do Decreto-Lei
1.034/69, que autorizou o serviço privado em função do aumento de assaltos a
bancos, e a ineficiência do Estado em combater esse tipo de crime.
A partir daí Iniciou-se a tentativa de normatização e controle
da atividade, deixando para cada Unidade Federativa a tarefa de regular o
funcionamento das empresas em seus respectivos locais, fixando as regres que cada empresa deveria obedecer.
Destaca-se que desde essa época, já era, sempre,
indicado um militar para gerir esse negócio ou para supervisioná-lo. De igual
forma, nos seus quadros profissionais, o histórico militar dos seus empregados
era um dos requisitos elementares. A única diferença dos dias de hoje é que não é mais permitida a presença de militares ou policiais civis em seus quadros se esses
ainda estiverem na ativa.
Nessa época existia uma limitação de empresas e essas eram controladas
pela Secretaria Estadual de Segurança Pública, o que figurou até meados de 1983. Devido ao aumento da criminalidade a demanda por Segurança Privada aumentou ao
longo dos anos e esta necessidade deixou de ser exclusiva das instituições
financeiras, para ser fundamental também a órgãos públicos e empresas
particulares. O auge dessa demanda aconteceu no
final dos anos 70. A crescente procura exigia uma normatização, pois o
decreto-lei de 1969 já não comportava todos os aspectos da atividade.
Em 1983,
o Congresso Nacional e o executivo sancionam a Lei 7.102 que uniformiza em todo
o território nacional a atividade de segurança privada, com currículo de
formação único, controle e registro nacional das empresas, registro
profissional do vigilante no Ministério do Trabalho, além de fixar limites e
algumas responsabilidades. A fiscalização deixou de ser estadual (SSP) e passou
a ser federal- Departamento da Polícia Federal -DPF/MJ.
Desde essa época as
autorizações de funcionamento das empresas de segurança e as Portaria de Normatização são expedidas pela
Policia Federal.
São consideradas de segurança privada as atividades
desenvolvidas por empresas especializadas em prestação de serviços com a
finalidade de:
·
Proceder à
vigilância e segurança patrimonial das instituições financeiras e de outros
estabelecimentos, públicos ou particulares;
·
Garantir a
incolumidade física de pessoas;
·
Realizar o
transporte de valores ou garantir o transporte de qualquer outro tipo de carga;
·
Recrutar,
selecionar, formar e reciclar o pessoal a ser qualificado e autorizado a
exercer essas atividades.
Deivison Nery.
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