terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

INTELIGÊNCIA ESTRATÉGICA


Conforme, Peter Drucker, antigamente, quem detinha o poder era quem guardava o conhecimento em segredo, hoje o poder é de quem o transforma em produção, ou seja, quem o expõe ao Mercado com inovação.
Diante do adventure da Globalização (uso da internet), nasceu a era da Informação, onde milhares de dados são postados a cada segundo, tornando determinadas informações- valiosas- obsoletas em pouco tempo.
Diante deste cenário surgiu a necessidade da Gestão do Conhecimento (GC), cuja a finalidade é tornar a organização competitiva, fazer com que ela conquiste a vantagem- referência- e mantenha essa posição em relação as concorrentes, mas para isso é necessário que o Gestor do Conhecimento tenha as informações atualizadas e organizadas, afim de Gerar combustível (conhecimento), para alimentar o Planejamento Estratégico da Instituição.

Dentre as ferramentas que podem ser utilizadas para geração e organização dos dados e ou informações, estão as de TI, das quais podem ser destacadas as:

Data Mining, que é uma classe de análise de informações, baseada em bancos de dados, a qual procura padrões ocultos em uma coleção de dados que podem ser usados para prever comportamentos futuros. "(Business Intelligente, 2009); ou seja, é uma ferramenta de pesquisas e extração de dados;
Sistema Automatizados de Decisão (ADS)

São sistema baseado em regras que oferecem uma solução para problemas rotineiros ou de ocorrências comum, ou seja, é uma "receita de bolo" para determinados problemas, como exemplo temos a situação em que o Computador trava e aparece a frase ...finalizar tarefa;
Data Warehouse é um conjunto de dados produzido para oferecer suporte à tomada de decisão; sendo também um repositório de dados atuais e históricos de possível interesse aos analistas e executivos da organização; como exemplo temos as estatísticas ou probabilidade de um evento ocorrer, tiradas de um banco de dados e

Balance Score Card(BSC), é um sistema de avaliação de desempenho que demanda muita informação para sua consecução. Representa quase todo tipo de aplicação e implementação de painel, que não apenas meça desempenho, mas também contenha metodologia de gerenciamento e de ajuda para traduzir objetivos e metas.
Nessas ferramentas deverão conter informações  necessárias para auxiliar o Gestor em suas tomadas de decisões.
Deivison Nery
Inteligência Estratégia

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

CONTRAINTELIGÊNCIA


 A Globalização, a era da internet e a tecnologia trouxeram novos padrões de competitividade entre as empresas, dessas inovações surgiu a era do conhecimento ou INTELIGÊNCIA (conhecimento que prescinde da oportunidade, seja a partir de uma análise de conjuntura ou pesquisas) onde as instituições, a cada dia, buscam diferencial em relação aos concorrentes. Como esse diferencial pode estar num pequeno ato de atendimento ou numa “fórmula secreta”, surgi então à necessidade de proteger o conhecimento adquirido, nascendo assim a CONTRAINTELIGÊNCIA, para a guarda dos bens, seja: tangíveis e/ou não tangíveis.

A Contrainteligência pode ser definida como "a atividade que objetiva prevenir, detectar, obstruir e neutralizar a inteligência adversa, espionagem e ações de qualquer natureza que constituam ameaças à salvaguarda de dados, informações, conhecimento de interesse e da segurança ou patrimônio da empresa".

Pode ser utilizada em um sistema de Inteligência/Segurança dotada de controle de acesso, como: cartões smartcard, para acesso as áreas da Empresa com possibilidade de limitação do ao acesso nos ambientes restritos e que em alguns casos pode ser por meio de Biometria; Circuito Fechado de Televisão; Área da Segurança da Informação e principalmente uma Política de Valorização/Carreira dos Colaboradores, afinal são estes o maior alvo das concorrentes, tendo em vista que estes são os detentores da Informação e que nos seus computadores são inseridos apenas dados que muitas vezes são criptografados, já esses empregados na concorrente pode ser o fim do sigilo daquela pesquisa de anos em busca de inovação.

 Esses tipos de proteção tem como fundamento a mitigação dos Crimes transnacionais, a principal ameaça que este Crime representa para a Segurança Interna é a sua incomensurável capacidade de infiltração nas estruturas políticas, jurisdicionais e administrativas da Empresa. Esta infiltração, dependendo da profundidade alcançada, pode colocar em xeque a integridade da Empresa, por isso, a Contrainteligência deverá é fundamental para a Empresa, apesar de não ter os seus méritos reconhecidos. Afinal, não é costume mensurar aquilo que não se perdeu.

 

Deivison Leite Nery.

Pós Graduando em Inteligência Estratégica.

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Carlos Paiva, especialista em segurança, fala sobre os "Rolezinhos"

Segurança empresarial – O fenômeno “Rolezinho”

Shoppings Centers convivem com um fenômeno que compromete seus negócios o "rolezinho"   

Carlos Paiva,
         
As atividades de segurança empresarial, não devem e não podem ser vistas como um conjunto permanente de medidas para as quais basta a checagem e algumas conformidades para que se possa obter resultados positivos e obter sempre tranqüilidade. A Segurança por si só trabalha sobre o imprevisto, sobre o risco (sabe-se lá qual...), mas trabalha principalmente sobre “ameaças”, daí enfatizarmos desde muito que a segurança tem de trabalhar sobre cenários prospectivos e servir-se das técnicas de gerenciamento e controle de riscos.

O fenômeno do “rolezinho” deve estar situado na sua exata dimensão. Trata-se de uma ação promovida com o nítido propósito de protesto não violento, e que se caracteriza pela ocupação de espaços comerciais, com o fito de marcar presença de jovens em grupos nesses ambientes. É claro que a segurança insere-se nessa problemática, até porque dependendo do número de participantes, haverá o risco de saturação de equipamentos e de espaços de circulação, fatores de segurança coletiva, que devem estar monitorados, caso surja a necessidade de promover escape do ambiente. Também não se deve esquecer que tais instalações são espaços privados, de atividades econômicas legais para as quais se espera que possam ser exercidas a comando do direito da livre iniciativa e da propriedade privada.

Esse movimento a reboque de tantos outros (guerra de travesseiros nos parques, nudez em vagões do Metrô, passeios de bicicletas em nudez total etç.) fazem parte de uma realidade que se apresenta tal e qual há 50 anos, quando se levavam os pães, jornais e garrafas de leite das portas das casas, nas saídas de bailes juvenis, ou seja, muda o “script”, mas os atores são os mesmos. Assim também se deu com os “pegas” (ou rachas) de automóveis, com as pichações e com as brigas de grupos de bairros.
A segurança empresarial tem por escopo a proteção de pessoas, bens e instalações privadas, assegurando seu funcionamento e a continuidade do negócio, tendo que atuar de forma proativa e de prevenção contra riscos diretos e indiretos que possam por em risco aquilo ao que se propõe proteger. A segurança empresarial não é uma atividade épica e romântica da “salvação de tudo e de todos”.Seus limites estão convencionados em normas legais e técnicas as quais sempre terão prevalência sobre o desejo imediato de dar solução a tudo...

O fato faz-nos lembrar a ocorrência de um desses fenômenos acontecidos em um Shopping onde pudemos observar a tratativa não adequada de enfrentamento a partir da realidade onde onze (isso mesmo onze) “rolezistas militantes” (como diria o Odorico Paraguaçu...) ingressaram no Shopping e foram para o terceiro andar e lá ficaram rodando, com mais uns dez adeptos que a eles se somaram no caminho. Passearam pela metade do terceiro andar, até que um deles (um sujeito com certa de quarenta anos , usando chapéu de palha) parou frente a uma loja e começou a falar sobre o preconceito racial e suas implicações para os negros.Nessa parada deu-se um fato inusitado.Enquanto ele estava falando duas pequenas lojas fecharam as portas (não sei se por medo de furtos mesmo estando no terceiro piso...) e ai chegaram os agentes de segurança.Nada demais se não fossem em número de vinte e cinco entre os de terno e uniformizados, além de mais oito que estavam em trajes civis com a postura indefectível de “agentes secretos” !

O “rolezinho” então tinha dezoito participantes (contei-os)e um reforço que eles ganharam de trinta e três pessoas ! Lógico que as lojas passaram a querer saber o que estava acontecendo e “gaiatos” passavam falando que estavam quebrando tudo espalhando o pânico em outros andares. Para completar idosos e mães com crianças ficaram sem as escadas rolantes que foram desligadas(?),o surreal aconteceria em seguida com esse espetáculo: os “rolezinhos” foram embora e saíram do Shopping com as portas que já estavam baixadas.O mais intrigante é que no entorno do estabelecimento em via pública estavam cerca de cinqüenta policiais militares que para ali tinham acorrido antes do “rolezinho” começar já que a Inteligência Policial estava monitorando os movimentos há alguns dias.Causou-me espanto a paralisação das escadas rolantes, pois com isso dificultava-se a retirada das pessoas, além de não ser usado o sistema de som para manter informações a clientes e lojistas sobre o fato e sua real dimensão.

Isso é um indicativo de uso desproporcional de contramedidas de segurança, fruto da falta de planejamento estratégico para situações de características não convencionais, e que bastaria a leitura dos jornais e uma ação de inteligência de segurança nas redes sociais para ter um conhecimento melhor da situação de forma antecipada. Mostra ainda o mais grave que é a não participação dos lojistas no esforço da segurança, já que o fechamento de lojas acaba por gerar pânico e medo, já que em algumas o barulho das portas de aço fechando davam significado diverso do que realmente estava acontecendo. Os lojistas devem participar do planejamento de segurança e criar entre seus funcionários um conceito de que a segurança empresarial é um objetivo que cabe a todos e não apenas a alguns vigilantes.

De outra sorte, os administradores de shoppings devem estruturar seus departamentos jurídicos para ações mais imediatas que podem evitar alguns desses fatos, e que podem ser intentadas no exato momento da perturbação ao sossego que ocorre nesses incidentes.

O fenômeno do “rolezinho” não acabará rapidamente, certamente estão ganhando tempo para novas ações, situação que levou o Governo a gerar a criação de áreas de lazer para a juventude, pois se percebeu muito tarde que o futebol de várzea e as praças, foram substituído pelos shoppings.Por outro lado é preciso consolidar a marca dos Shoppings como ambientes seguros de compras e lazer, evitando-se a fuga de clientes e o pior a “sensação de insegurança”.Cabe ao Governo organizar-se para o enfrentamento a essa situação, sem que perca de vista o elevado volume de impostos e taxas, além de empregos diretos e indiretos que são propiciados pelos Shoppings em todo o País.

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Comissão do Senado rejeita proposta de redução da maioridade penal


Atualizado: 19/02/2014 13:48 | Por Ricardo Brito e Débora Álvares, estadao.com.br

Comissão do Senado rejeita proposta de redução da maioridade penal

Por 11 votos a oito, os senadores recusaram proposição do líder do PSDB no Senado, Aloysio Nunes Ferreira


Sob aplausos de manifestantes, a Comissão de Constituição e Justiça do Senado rejeitou, na tarde desta quarta-feira, 19, proposta que permite a redução, em determinadas circunstâncias, da maioridade penal para 16 anos. Por 11 votos a oito, os senadores recusaram a proposta do líder do PSDB no Senado, Aloysio Nunes Ferreira (SP), que chegou a ser chamado durante a audiência de "fascista" por um manifestante.
O texto do tucano previa a redução da maioridade penal para 16 anos nos casos em que o menor de idade tivesse cometido crimes hediondos, tráfico de drogas com uso de violência ou reincidência em crimes violentos. Pela proposta, o promotor de Justiça da Vara da Infância e da Juventude é quem iria provocar o juiz da causa pedindo que o jovem pudesse ser punido da mesma maneira que um adulto. O menor poderia passar por uma avaliação psicológica, socioeconômica e familiar.
A proposta foi colocada em pauta pelo presidente da CCJ, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), que tem estado insatisfeito com a presidente Dilma Rousseff por ter sido preterido na reforma ministerial. O Palácio do Planalto é contra qualquer mudança na maioridade penal, mesmo ciente do risco eleitoral para Dilma. Pesquisas têm indicado uma maioria da população favorável à mudança.
Discussão. O debate na CCJ foi acalorado. Logo no início da sua exposição, o líder tucano foi chamado de "fascista" por um manifestante, Gustavo Belisário, que foi retirado da sala pela segurança da Casa. "É uma medida absolutamente cautelosa que se justifica diante da gravidade que os crimes bárbaros cometidos por menores de 18 anos e maiores de 16 precisam ser enfrentados", defendeu Aloysio Nunes Ferreira, que vai apresentar um recurso para que a proposta, mesmo rejeitada, seja votada pelo plenário da Casa.
Coube à bancada do PT liderar a derrubada da proposta. A presidente da Comissão de Direitos Humanos do Senado, a petista Ana Rita (ES), disse que a diminuição da idade para 16 anos na punição de menores infratores não resolveria o problema da violência urbana. "Colocar todos esses jovens numa cadeia é agravar ainda mais um sistema caótico, falido", criticou.
A senadora e ex-ministra da Casa Civil Gleisi Hoffmann (PT-PR) reconheceu o "esforço" do líder do PSDB com a proposta. Ela chegou a sugerir o adiamento da votação para que o "debate" sobre a punição de jovens fosse feito no âmbito do Estatuto da Criança e do Adolescente. Ela disse que a Secretaria de Direitos Humanos e o Ministério da Justiça têm debatido o tema. "O grande desafio que temos em relação à inimputabilidade é como a pena do ECA é aplicada", ponderou.
A maioria da bancada do PMDB seguiu a orientação do líder Eunício Oliveira (CE) de votar a favor da proposta. "(É preciso) dar a oportunidade para que aqueles que cometam crimes hediondos seguidos tenham uma punição diferenciada daqueles que roubaram um pacote de biscoito", defendeu o líder.
Mas o apoio recebido pelo PT de outros partidos da base - alguns parlamentares rejeitaram a orientação partidária - foi decisivo para a vitória do governo. O senador Aécio Neves (MG), pré-candidato do PSDB à Presidência, deixou a CCJ antes da votação e, durante o debate, não se manifestou sobre a proposta. A rejeição da matéria foi comemorada ao final por um grupo de 10 manifestantes que estavam presentes.

Fonte: http://estadao.br.msn.com/ultimas-noticias/comiss%C3%A3o-do-senado-rejeita-proposta-de-redu%C3%A7%C3%A3o-da-maioridade-penal

Comentário:

Agora o que não entendo é que essas crianças podem votar, podem ser emancipados, fazem filhos etc... Mas na hora que roubam, matam, estrupam, sequestram ou assumem a responsabilidade de um crime cometido por um grupo onde teve a participação de pessoas maiores de idade  a Lei diz que eles não podem ser presos, pois ainda não possuem maturidade para assumirem os seus atos.
Será porque que nos Estados Unidos uma Lei como essa funciona? Será que os nossos "menores" são "menores" que os dele?

Quanto àqueles que aplaudiram, quero ver a cara deles quando um familiar seu for vítima dessas "criancinhas".

Já a Senadora Ana Rita (ES) tem razão, a prisão desses "menores" só incharia mais o sistema penitenciário, mas contra isso segue umas dicas:

Soltar aquelas pessoas que ainda estão presas, mesmo, com a pena já cumprida;
Liberar as pessoas que estão sendo presas por tirar um pedaço de árvore para fazer remédios;
Aplicar medidas socioeducativas para aquelas pessoas que furtaram um pacote de biscoito no supermercado para comer etc...

domingo, 16 de fevereiro de 2014

Após episódio no Peru, Tinga lamenta racismo no Brasil: 'Você vê no olhar'

Esporte Espetacular foi até Belo Horizonte conversar com o volante do Cruzeiro, que recebeu mensagem de apoio de Joaquim Barbosa: 'Passei a noite toda sem dormir'

Por
 

Tinga recebeu o repórter Régis Rösing e o produtor Fábio Juppa segurando nas mãos um telegrama do ministro Joaquim Barbosa, presidente do Supremo Tribunal Federal que, negro como ele, mostrou seu apoio ao volante cruzeirense. Essa foi apenas mais uma das inúmeras manifestações de solidariedade que o gaúcho Paulo César Nascimento recebeu após o episódio da partida contra o Real Garcilaso, quando foi alvo de insultos racistas a cada vez que pegava na bola. Triste e tendo que explicar aos dois filhos o que aconteceu, Tinga disse que não foi a primeira vez que foi alvo de insultos. E aproveitou a oportunidade para ensinar aos filhos como é errado ter qualquer tipo de preconceito. (clique no vídeo e veja a entrevista completa)
A cada vez que tocava na bola, imitações de macaco ressoavam no estádio. Tinga não as esquece.
- Tento até hoje, passei a noite toda praticamente sem dormir, tentando entender aquela situação. A preocupação maior era com o meu filho, depois do jogo eu liguei para casa e minha esposa disse que ele estava chorando e depois no outro dia, no Peru mesmo, ela me falou que ele não quis ir para a escola.
Tinga ficou magoado com o episódio de racismo (Foto: Reprodução TV Globo)Tinga ficou magoado com o episódio de racismo (Foto: Reprodução TV Globo)


Pai de dois filhos, Davis de onze anos e Dani de seis, Tinga teve dificuldades para explicar o que aconteceu, mas aproveitou a oportunidade para ensinar uma lição ao mais velho.
- O Davis na verdade não entendeu nada, a minha casa já é uma mistura. A minha esposa é branca, descendente de italianos, criamos uma família e tivemos filhos. O pai negro, a mãe branca, eles mais para peruanos, os meus filhos, pela mistura deles, tem aquela cor típica de sul-americanos, bonita, bronzeada. Expliquei para ele: "tu vai lá no colégio, todo mundo gosta de ti e que isso sirva de lição para que tu não tenha qualquer preconceito, qualquer outro preconceito racial, social, opção sexual, qualquer outra situação, que tu se lembre o que aconteceu com o seu pai e que isso vai ser muito importante para o seu crescimento".
Para o mais novo, Tinga se viu obrigado a omitir a explicação.
 - Aí eu não falei nada, disse que era coisa do futebol. Quando eu cheguei na beira do campo para entrar já começou o som né. Era imitação de macaco. Ninguém falou diretamente macaco talvez por causa da língua. Mas era aquele som. No começo até achei que era uma vaia, mas quando eu cheguei bem perto do campo aumentou e quando eu tocava na bola o som vinha direto.
Ele lembra que não foi o primeiro episódio. Certa vez, defendendo o Grêmio foi alvo do preconceito de parte da torcida do Juventude. Depois ficou ressabiado antes de ir jogar na Alemanha, mas conta que na Europa nada aconteceu.
 - Foi em Caxias, quando eu pegava na bola eles faziam som de macaco. Fiquei com receio depois de ir jogar na Alemanha no Borussia Dortmund. As pessoas falavam que eu não ia ficar um ano. Mas lá aprendi muito sobre respeito e educação.
Tinga conversou com o repórter Régis Rösing (Foto: Reprodução TV Globo)Tinga conversou com o repórter Régis Rösing (Foto: Reprodução TV Globo)


Mesmo fora do campo, o preconceito existe no Brasil. Principalmente para ele, negro, casado com uma mulher branca.
 - Sou casado há mais de 15 anos, quando eu chego nos lugares com a minha esposa ninguém conhece a minha história. Não sabem que eu era vizinho dela,  ninguém sabe que eu batia na janela dela às seis da manhã para o pai dela, a mãe dela, me darem passagem para eu ir treinar. E no olhar você sente: "lá vai o negão com uma branca, com uma loira". As pessoas falam do que aconteceu lá, mas isso tem todo dia. No nosso país tem muito, não só (preconceito) racial, mas social, que acho que é até maior. Quando você é famoso e conhecido, ninguém diz não. Então eu nunca me empolguei com o futebol, com as vitórias, com as conquistas.
A lição que fica para Tinga é que a educação é a melhor forma de combater o racismo. Mesmo magoado, ele se desarma e diz que só ensina a seus filhos a respeitar todas as pessoas.
- Me machucou como machucou muitas pessoas que sofrem isso. Sei que não vamos mudar o mundo, mas se cada um tentasse mudar dentro de casa já seria um ganho. Eu faço isso com meus filhos para caramba.


Fonte: http://globoesporte.globo.com/programas/esporte-espetacular/noticia/2014/02/apos-episodio-no-peru-tinga-lamenta-racismo-no-brasil-voce-ve-no-olhar.html

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

http://segurancaprivada-gsp.blogspot.com.br/


PRINCIPAIS GOLPES DO MERCADO


GOLPES

Já dizem por ai “Quando a esmola é demais o Santo desconfia”

 

Reforço, quando a oferta é demais, desconfie. Ninguém vai sair por ai oferecendo dinheiro e prêmios a troco de nada ou quase nada. A arma do BANDIDO é o poder de CONVENCIMENTO, a PERSUASÃO e a nossa vontade de ganhar DINHEIRO FÁCIL.

 

Abaixo, algumas dicas para ficar longe das tentativas de golpistas:

PACOTE DE DINHEIRO

Os estelionatários observam a futura vítima sacando elevada quantia em dinheiro em um banco e a seguem. Um deles deixa propositadamente cair uma folha de cheque de alto valor ou um pacote de dinheiro falso, visando chamar a atenção da vítima. Um segundo estelionatário, aproxima e diz que também viu o acontecido e convence a vítima que os dois devem juntos devolver o dinheiro.

Neste momento, o estelionatário "descuidado" se diz agradecido e oferece uma recompensa à vítima e ao comparsa, dizendo que eles deverão comparecer a um escritório, para receber a dita recompensa.

O golpista vai receber a suposta recompensa e volta com uma boa quantia em dinheiro, despertando o interesse da vítima. Na sua vez de receber a recompensa, a vítima é orientada a deixar a sua bolsa e seus objetos pessoais, somente percebendo que foi vítima de um golpe quando os estelionatários já desapareceram.

Orientação: procure não confiar em pessoas estranhas essa é a melhor maneira de evitar o golpe.

BILHETE PREMIADO

 Caso apareça alguém com um bilhete de loteria premiado, desconfie. É um golpe. O golpista diz que está precisando de dinheiro de maneira rápida, e, com a ajuda de outras pessoas (também estelionatários), enganam a vítima, que por sua vez dá uma quantia em dinheiro e fica com o suposto bilhete, que de premiado não tem nada.

Orientação: Você daria um bilhete premiado a um desconhecido?

VENDAS DE SOBRAS DE PRODUTOS DE PROGRAMAS DO GOVERNO

O estelionatário oferece produtos, geralmente materiais de construção, a preço muito inferior ao de mercado, alegando que são sobras de programas habitacionais do governo. A vítima paga por um pacote de mercadorias que nunca recebe.

Orientação: A vítima deve sempre desconfiar de propostas de venda de produtos no valor abaixo do mercado. A venda de materiais do governo deve ser feita de acordo com os princípios da administração pública, e não negociada diretamente com particulares. Em caso de dúvidas, entrar em contato com o órgão que supostamente está fazendo a venda, para confirmar as informações. Caso contrário você poderá ser denunciado no crime.


TORPEDO PREMIADO

Geralmente cometido por detentos de dentro presídios com o objetivo de arrecadar créditos de celular. Neste golpe, o criminoso envia uma mensagem de texto dizendo que a pessoa acabou de ganhar, um carro, uma casa ou algum eletrodoméstico e que para receber o bem, basta seguir as instruções contidas na mensagem. Quando a vítima compra o crédito de celular, o golpista oferece novos prêmios em troca de mais créditos.

Orientação: Entre em contato com a Instituição, mas nunca retornando no número disponibilidade na mensagem.


FALSO SEQUESTRO

 

 A vítima recebe uma ligação. Do outro lado da linha alguém diz que está em poder de seu filho e exige dinheiro para libertá-lo. A pessoa não pode se apavorar, devendo fazer contato com a suposta vítima do sequestro. Outra dica: peça para o “sequestrador” perguntar ao “sequestrado” algo que só ele saiba, como o nome do seu cachorro, o número do seu celular, time de futebol preferido.

Obs. O autor evitará sempre que a vítima desligue o telefone para que ela não entre em contato com o suposto sequestrado.

CARRO QUEBRADO

 

 O estelionatário se passa por parente ou conhecido da vítima, dizendo que está com o carro quebrado e que precisa de dinheiro para o guincho ou para pagar o mecânico. Acreditando que o parente ou conhecido está com dificuldades, a vítima realiza o depósito bancário ou ainda coloca crédito de celular para supostamente realizar contato com a seguradora.

 

Orientação: Antes de realizar qualquer deposito confirme a informação.

ENVELOPE VAZIO

 

 Típico golpe realizado em transações comerciais, como na compra e venda de produtos (por exemplo, carros e celulares). O estelionatário faz a compra de determinado produto, realizando o pagamento via depósito em um envelope sem o dinheiro. Ele apresenta o suposto comprovante de pagamento, a vítima entrega o produto, descobrindo mais tarde que sofreu um golpe, pois o envelope estava vazio.

Dica para não cair neste golpe: confirme junto à instituição financeira se o valor depositado foi devidamente descontado ou se está bloqueado. Se estiver bloqueado, trata-se de golpe.

CONFIRMAÇÃO DE DADOS (Engenharia Social)

 

 O estelionatário liga para a vítima passando-se por funcionário de determinada empresa, dizendo que precisa que a vítima confirme alguns dados para fins de atualização do sistema. A vítima passa os dados e o estelionatário os utiliza para transações comerciais em nome da vítima. Dica para não cair neste golpe: nunca passe seus dados por telefone.

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Mais uma reportagem distorcida!

O que mais me espantou na reportagem abaixo, foi o fato que, mesmo narrando que alguns especialistas logo de cara disseram: “É bom saber, adiantam alguns logo de cara, que o problema, além de complexo, envolve diferentes áreas”, ela teve como enredo a falta de sintonia entre as polícias.
Será que o crescimento da criminalidade é só problema da polícia? Já que os outros itens citados na reportagem é obrigação dela combatê-los.
Cadê a Educação?
Cadê a Família?
Cadê a oportunidade de Emprego?
Cadê o lazer?
Cadê a moradia e o saneamento básico?
Cadê os centros de recuperação em vez das universidades do crime que temos hoje?
Cadê a Legislação?
Ou será que esses itens também são responsabilidades da polícia?
Deixo essas perguntas para quem possa responder.


 

REPORTAGEM PUBLICADA NO JORNAL CORREIO BRAZILIENSE EM 09/02/2014.


Tirar jovens do crime é fundamental para estancar a guerra urbanaA falta de sintonia entre polícias, o consumo desenfreado de entorpecentes e a circulação de armas são causas do aumento da violência, segundo time de especialistas renomados consultados pelo Correio

Renata Mariz
Publicação: 09/02/2014 07:40 Atualização: 09/02/2014 07:57




A onda de insegurança que tomou conta da capital do Brasil, considerada uma ilha de tranquilidade em um passado recente, é sensação recorrente nas cidades grandes e médias do país. Um em cada dois brasileiros tem “muito medo” de morrer assassinado, e quase um terço acredita que pode ser vítima de homicídio nos próximos 12 meses. Os dados da Pesquisa Nacional de Vitimização, encomendada pelo Ministério da Justiça, traduzem em números o pavor de uma população perplexa diante da escalada da violência, no seio de uma nação que, nas últimas décadas, experimentou um crescimento da renda, melhoria dos indicadores sociais e acesso a bens e serviços. Então, por que a criminalidade só aumenta?

Para responder a pergunta e apontar possíveis soluções, o Correio ouviu um time de nove profissionais tarimbados que há anos se debruçam sobre o tema da segurança pública. É bom saber, adiantam alguns logo de cara, que o problema, além de complexo, envolve diferentes áreas. “Especialmente em ano de eleições, como este, será fácil ouvir candidatos com soluções mágicas e rápidas para combater a violência, só que elas não existem”, dispara a socióloga Camila Nunes, cuja tese de doutorado virou um livro sobre uma facção criminosa. Aviso dado, especialistas elencaram uma série de fatores que contribuem para os altos índices de criminalidade violenta — aquela que se revela em roubos, latrocínios, homicídios e agressões.

Leia mais notícias em Brasil

Eles são unânimes em apontar a necessidade de sintonia entre polícias militares e civis. “Elas passam mais tempo brigando entre si do que resolvendo os problemas. A situação do Distrito Federal, onde a PM está em greve branca exigindo salários semelhantes aos dos delegados, é emblemática dessa disputa corporativa crônica”, destaca o sociólogo Luis Flávio Sapori, ex-secretário adjunto de Segurança Pública em Minas Gerais, além de pesquisador e autor de livros sobre o tema. Ele defende a unificação das polícias, colocando-as dentro da mesma instituição, chefia, protocolos, cultura, seguindo o modelo de países europeus e da América do Norte. Para tanto, é necessária uma mudança constitucional. Existem pelo menos três propostas nesse sentido tramitando no Congresso Nacional, uma delas de 2001
 

domingo, 9 de fevereiro de 2014

VENDA NO VAREJO DE ENTORPECENTES PODERÁ SER LIBERADO.

"Depende dos senadores a aprovação de lei que beneficia traficantesNorma restringe a possibilidade de prisão dos acusados de vender entorpecentes. Será cada vez mais difícil provar a prática do crime         

Kelly Almeida
Manoela Alcântara
Publicação: 09/02/2014 07:30 Atualização: 09/02/2014 07:37

Está nas mãos dos senadores aceitarem ou não o relatório de um projeto de lei que, se aprovado, facilitará os negócios dos traficantes brasileiros. Uma proposta em votação na Comissão de Constituição e Justiça da Casa sugere que os flagrados com uma quantidade suficiente para consumo próprio, ao longo de cinco dias, não poderão ser presos por tráfico. Isso significa que um indivíduo que inale 10 pedras de crack por dia poderá circular com até 50 unidades e ainda ficará como usuário. A sugestão é polêmica e preocupa juristas, promotores, delegados e até o autor do projeto original, o deputado federal Osmar Terra (PMDB-RS). “Será a liberação do tráfico em si”, critica.
Em 2012, a 15ª DP (Ceilândia Centro) apreendeu meio quilo de crack: flagrante de quantidade suficiente para consumo próprio não poderá resultar em prisão (Braitner Moreira/Esp. CB/D.A Press - 2/2/12)
Em 2012, a 15ª DP (Ceilândia Centro) apreendeu meio quilo de crack: flagrante de quantidade suficiente para consumo próprio não poderá resultar em prisão


Terra elaborou o PL nº 7.663/10 com a intenção de fazer 33 mudanças na Lei nº 11.343, de 2006, conhecida como Lei Antidrogas (leia Entenda o caso). O texto inicial ganhou o voto de 344 deputados. Ao chegar ao Senado, foi denominado PLC 37/2013. A proposta aprovada na Câmara traz algumas mudanças significativas, como o aumento da pena mínima para o comandante do tráfico, de 5 para 8 anos. Porém, a sugestão exposta foi retirada pelo relator do PLC, senador Antônio Carlos Valadares (PSB-SE), que incluiu alguns benefícios aos traficantes.

Leia mais notícias em Cidades

A sugestão restringe ao máximo as condições para que um juiz aplique a pena de prisão àqueles que traficam. Juízes e promotores ouvidos pelo Correio explicam que, se o PLC 37/2013 for aprovado da forma como foi alterado por Valadares, mais privilégios ao crime surgirão — o senador foi procurado pela reportagem na sexta-feira, mas não retornou as ligações. Da forma que está, o projeto de lei prevê, por exemplo, a redução da pena para todas as circunstâncias em que a quantidade de droga demonstrar o “menor potencial lesivo da conduta”. “Menor potencial lesivo é incompatível com o tráfico de drogas. Estão querendo esvaziar os presídios e vão fazer isso com um pacote de bondades”, lamenta o titular da 7º Promotoria de Entorpecentes do MPDFT, José Theodoro Corrêa de Carvalho".

sábado, 8 de fevereiro de 2014

REGISTRO PROFISSIONAL

CÓDIGO Min do Trabalho CBO 2526-05 - Gestor em segurança

                      O reconhecimento já esta publicado na nova versão do Código Brasileiro de Ocupações do Min. Do Trabalho , com o código  exclusivo , que prevê todas as atividades para o exercício da atividade profissional.


                                                DESCRIÇÃO SUMARIA
                       Gerenciam as atividades de segurança em geral. Elaboram planos e políticas de segurança. Realizam análises de riscos, adotam medidas preventivas e corretivas para proteger vidas, o patrimônio e restaurar as atividades normais de empresas. Administram equipes, coordenam serviços de inteligência empresarial e prestam consultoria e assessoria.


            REGISTRO NO CONSELHO REGIONAL DE ADMINISTRAÇÃO

Publicada no D.O.U. nº 67, de 07/04/11
Seção 1 – Página 96
RESOLUÇÃO NORMATIVA CFA Nº 404, DE 4 DE ABRIL DE 2011
Altera a Resolução Normativa CFA nº 374,
de 12 de novembro de 2009, para incluir o
registro profissional nos Conselhos
Regionais de Administração de
diplomados em curso superior de
Tecnologia em determinada área da
Administração, oficial, oficializado ou
reconhecido pelo Ministério da Educação.
O CONSELHO FEDERAL DE ADMINISTRAÇÃO, no uso da competência que
lhe conferem a Lei nº 4.769, de 9 de setembro de 1965, o Regulamento aprovado
pelo Decreto nº 61.934, de 22 de dezembro de 1967, e o Regimento do CFA
aprovado pela Resolução Normativa CFA nº 375, de 13 de novembro de 2009;
CONSIDERANDO o disposto na Resolução Normativa CFA nº 373, de 12 de
novembro de 2009, que aprovou o registro profissional nos Conselhos Regionais de
Administração dos diplomados em curso superior de Administração;
CONSIDERANDO o disposto no art. 4º da Resolução Normativa CFA nº 373,
de 12 de novembro de 2009, e o art. da Resolução Normativa CFA nº 374, de 12 de
novembro de 2009, que remetem competência ao Conselho Federal de
Administração para fazer inclusões de cursos superiores de Tecnologia, em
determinada área da Administração, no rol daqueles que habilitam o egresso a obter
registro profissional em Conselho Regional de Administração; e a
DECISÃO do Plenário do CFA na 5ª reunião, realizada em 18 de março de
2011,
RESOLVE:
Art. 1º Ficam acrescidos os seguintes Cursos Superiores de Tecnologia,
conforme a convergência à respectiva alínea do art. 2º da Resolução Normativa CFA
nº 374, de 12 de novembro de 2009:
“(...)
p) Transporte Terrestre.

x) Segurança Pessoal e Patrimonial; Investigação e Perícia Judicial; Saúde e
Segurança do Trabalho.
y) Informática para Gestão de Negócios.
(...)”
Art. 2º Esta Resolução Normativa entrará em vigor na data de sua publicação.

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