A Globalização, a era da
internet e a tecnologia trouxeram novos padrões de competitividade entre as
empresas, dessas inovações surgiu a era do conhecimento ou INTELIGÊNCIA (conhecimento
que prescinde da oportunidade, seja a partir de uma análise de conjuntura ou pesquisas) onde as instituições, a cada dia, buscam diferencial
em relação aos concorrentes. Como esse diferencial pode estar num pequeno ato
de atendimento ou numa “fórmula secreta”, surgi então à necessidade de proteger
o conhecimento adquirido, nascendo assim a CONTRAINTELIGÊNCIA, para a
guarda dos bens, seja: tangíveis e/ou não tangíveis.
A Contrainteligência pode
ser definida
como "a atividade que objetiva prevenir, detectar, obstruir e neutralizar
a inteligência
adversa, espionagem e ações
de qualquer natureza que constituam ameaças à salvaguarda de dados,
informações, conhecimento de interesse e da segurança ou patrimônio da
empresa".
Pode ser utilizada em um sistema de Inteligência/Segurança
dotada de controle de acesso, como: cartões smartcard, para acesso as áreas da
Empresa com possibilidade de limitação do ao acesso nos ambientes restritos e
que em alguns casos pode ser por meio de Biometria; Circuito Fechado de
Televisão; Área da Segurança da Informação e principalmente uma Política de
Valorização/Carreira dos Colaboradores, afinal são estes o maior alvo das
concorrentes, tendo em vista que estes são os detentores da Informação e que
nos seus computadores são inseridos apenas dados que muitas vezes são
criptografados, já esses empregados na concorrente pode ser o fim do sigilo
daquela pesquisa de anos em busca de inovação.
Esses tipos de proteção tem como fundamento a
mitigação dos Crimes transnacionais, a principal ameaça que este Crime
representa para a Segurança Interna é a sua incomensurável capacidade de
infiltração nas estruturas políticas, jurisdicionais e administrativas da
Empresa. Esta infiltração, dependendo da profundidade alcançada, pode colocar
em xeque a integridade da Empresa, por isso, a Contrainteligência deverá
é fundamental para a Empresa, apesar de não ter os seus méritos reconhecidos.
Afinal, não é costume mensurar aquilo que não se perdeu.
Deivison Leite Nery.
Pós Graduando em
Inteligência Estratégica.
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