O que mais me espantou na reportagem abaixo, foi o fato que, mesmo narrando que alguns especialistas logo de cara disseram: “É bom saber, adiantam alguns logo de cara, que o problema, além de complexo, envolve diferentes áreas”, ela teve como enredo a falta de sintonia entre as polícias.
Será que o crescimento da criminalidade é só problema da polícia? Já que os outros itens citados na reportagem é obrigação dela combatê-los.
Cadê a Educação?
Cadê a Família?
Cadê a oportunidade de Emprego?
Cadê o lazer?
Cadê a moradia e o saneamento básico?
Cadê os centros de recuperação em vez das universidades do crime que temos hoje?
Cadê a Legislação?
Ou será que esses itens também são responsabilidades da polícia?
Deixo essas perguntas para quem possa responder.
REPORTAGEM PUBLICADA NO JORNAL CORREIO BRAZILIENSE EM 09/02/2014.
Tirar jovens do crime é fundamental para estancar a guerra urbanaA falta de sintonia entre polícias, o consumo desenfreado de entorpecentes e a circulação de armas são causas do aumento da violência, segundo time de especialistas renomados consultados pelo Correio
Renata Mariz
Publicação: 09/02/2014 07:40 Atualização: 09/02/2014 07:57
Para responder a pergunta e apontar possíveis soluções, o Correio ouviu um time de nove profissionais tarimbados que há anos se debruçam sobre o tema da segurança pública. É bom saber, adiantam alguns logo de cara, que o problema, além de complexo, envolve diferentes áreas. “Especialmente em ano de eleições, como este, será fácil ouvir candidatos com soluções mágicas e rápidas para combater a violência, só que elas não existem”, dispara a socióloga Camila Nunes, cuja tese de doutorado virou um livro sobre uma facção criminosa. Aviso dado, especialistas elencaram uma série de fatores que contribuem para os altos índices de criminalidade violenta — aquela que se revela em roubos, latrocínios, homicídios e agressões.
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Eles são unânimes em apontar a necessidade de sintonia entre polícias militares e civis. “Elas passam mais tempo brigando entre si do que resolvendo os problemas. A situação do Distrito Federal, onde a PM está em greve branca exigindo salários semelhantes aos dos delegados, é emblemática dessa disputa corporativa crônica”, destaca o sociólogo Luis Flávio Sapori, ex-secretário adjunto de Segurança Pública em Minas Gerais, além de pesquisador e autor de livros sobre o tema. Ele defende a unificação das polícias, colocando-as dentro da mesma instituição, chefia, protocolos, cultura, seguindo o modelo de países europeus e da América do Norte. Para tanto, é necessária uma mudança constitucional. Existem pelo menos três propostas nesse sentido tramitando no Congresso Nacional, uma delas de 2001
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