sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Quadrilha especializada em furtos a Bancos

Parabéns ao Fantástico por esta reportagem! Para alguns vai parecer mentira.
Para outros:- isso nunca acontecerá comigo.
Já para muitos a resposta será a seguinte:

- Eu não acreditava que esse tipo de golpe poderia existir e, principalmente, que eu algum dia cairia num golpe assim.



quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

80% dos executivos de segurança veem crescimento de ameaças, afirma pesquisa IBM

Por Redação em | 24.12.2014 às 17h08

EMPRESA
A pesquisa envolveu 140 altos dirigentes da área de segurança e 40% deles considerou que as ameaças externas avançadas são o principal desafio das empresas e devem exigir esforços adicionais entre os próximos três e cinco anos. Citadas por 15% dos entrevistados, as regulamentações do setor aparecem como segundo maior desafio da área de segurança. Para 80% deles, o risco potencial causado pelas regulamentações e padrões aumentou nos últimos três anos.
A questão de como os governos vão tratar a governança de segurança em nível nacional e global, assim como quão transparente isso será gera dúvidas nos executivos. Apenas 22% deles acreditam que haverá, nos próximos três anos, uma abordagem global ao tema, com um acordo para o combate do cibercrime.
Áreas como vazamento de dados, segurança na nuvem e em dispositivos móveis também foram citadas como pontos ainda vulneráveis e que necessitam de mais transformações. Para Felipe Peñaranda, líder de segurança da informação da IBM para a América Latina, os desafios tendem a aumentar e as equipes de segurança precisam se preparar para um tipo mais avançado de ataque.
“Os desafios enfrentados pelas equipes de segurança estão cada vez maiores e os CISOs precisam ajudar as equipes internas a aprimorarem sua postura relativa à segurança. Além disso, softwares e serviços que aumentem a análise de dados e a segurança na nuvem para combater os ataques sofisticados são fundamentais”, afirma Peñaranda.
A segurança na nuvem é um ponto essencial do novo estudo, pois 90% afirmaram que já adotaram ou pretendem adotar soluções cloud. Entre os entrevistados, 75% esperam que suas companhias aumentem o investimento em segurança na nuvem nos próximos cinco anos.
Segurança móvel ainda precisa ser aprimorada, defendem os executivos. Mesmo com ascensão do trabalho remoto, apenas 45% afirmaram ter uma abordagem eficaz no gerenciamento de dispositivos móveis. A área de segurança móvel e de dispositivos ocupa o último lugar no ranking de amadurecimento de segurança tecnológica, evidenciando a necessidade de mais investimento no setor.
Para 70% dos entrevistados, a segurança inteligente e em tempo real passou a ser mais relevante para as empresas. No entanto, apesar da importância, o estudo mostrou que áreas como classificação de dados, descoberta e inteligência de segurança analítica ainda têm pouca maturidade e devem ser aprimoradas.


Matéria completa: http://corporate.canaltech.com.br/noticia/seguranca/80-dos-executivos-de-seguranca-veem-crescimento-de-ameacas-afirma-pesquisa-IBM/#ixzz3MukNcpy8
O conteúdo do Canaltech é protegido sob a licença Creative Commons (CC BY-NC-ND). Você pode reproduzi-lo, desde que insira créditos COM O LINK para o conteúdo original e não faça uso comercial de nossa produção.

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Feliz Natal!!

                                         


                                                                                                                                       

                                       

 

A Presidenta Dilma sanciona lei que prioriza uso de armas de menor potencial pela polícia

A presidente Dilma Rousseff sancionou na segunda-feira (22) a lei 13.060/14, que disciplina o uso de armas letais e não letais por agentes de segurança pública.

O texto determina que os oficiais de segurança pública "deverão priorizar a utilização dos instrumentos de menor potencial ofensivo" nas ações. A lei, especifica "instrumentos de menor potencial ofensivo aqueles projetados especificamente para, com baixa probabilidade de causar mortes ou lesões permanentes, conter, debilitar ou incapacitar temporariamente pessoas".

A norma, publicada no Diário Oficial da União nesta terça-feira (23), não define as armas específicas, o que poderá ser subentendido de maneira geral às taser (armas de choque), spray de pimenta, bombas de efeito moral (gás lacrimogêneo) e bala de borracha, desde que  não esteja exposta ao risco a integridade física ou psíquica dos policiais ao utilizarem essas armas. Porém, ainda será publicado um regulamento nacional para classificar e disciplinar "a utilização dos instrumentos não letais", diz a lei.

Destaca-se, que a referida lei ainda afirma que "não é legítimo" o uso de armas de fogo "contra pessoa em fuga que esteja desarmada" ou que não represente risco imediato de causar morte ou lesão aos agentes de segurança ou a outras pessoas. Também é proibido, conforme a lei, o uso de armas de fogo "contra veículo que desrespeite bloqueio policial em via pública, exceto quando o ato represente risco de morte ou lesão aos agentes de segurança pública ou a terceiro".

Cursos de formação e de capacitação dos policiais e agentes de segurança deverão incluir no conteúdo aulas que os habilitem a usar este tipo de armas. Os estados e municípios também deverão garantir que todo agente tenha à disposição "instrumentos de menor potencial ofensivo".

Salienta-se que o projeto que deu origem à lei, foi apresentado pelo senador Marcelo Crivella (PRB-RJ), e tramitou no Congresso por nove anos, conforme a Agência Senado.

Para o promotor de Justiça André Luis Melo a intenção da lei é boa, mas é difícil fiscalizar sua aplicação. “Talvez na regulamentação haja critérios mais objetivos, pois há criminosos perigosos e violentos, o que também gera risco para o policial. O ideal seria uma  lei para obrigar câmeras e GPS em pelo menos todas as viaturas policiais para que fossem monitoradas”, afirma. Ele lembra que há países que colocam câmeras até nos uniformes dos policiais para monitorar sua atuação.

Por fim, mais uma Lei é produzida no país, "sem pé e sem cabeça", afinal de contas, essas medidas que foram estabelecidas na Norma já não deveriam ser adotadas pelas forças policiais? Isso não é o que prevê a constituição? Os Direitos Humanos?

Portanto, não é se criando novas Leis que vamos conseguir melhorar a nossa Segurança Pública, mas sim, a partir do momento que faça cumprir as Leis já existentes, para isso é necessário melhorar desde da Instituição Familiar, dando ênfase à Educação, passando pelo Sistema Prisional e chegando na Capacitação Técnica e Reformulação institucional e material da Segurança Pública, entre outras.

Leia a íntegra da Lei 13.060:

Art. 1º Esta Lei disciplina o uso dos instrumentos de menor potencial ofensivo pelos agentes de segurança pública em todo o território nacional.
Art. 2º Os órgãos de segurança pública deverão priorizar a utilização dos instrumentos de menor potencial ofensivo, desde que o seu uso não coloque em risco a integridade física ou psíquica dos policiais, e deverão obedecer aos seguintes princípios:
I - legalidade;
II - necessidade;
III - razoabilidade e proporcionalidade.
Parágrafo único.  Não é legítimo o uso de arma de fogo:
I - contra pessoa em fuga que esteja desarmada ou que não represente risco imediato de morte ou de lesão aos agentes de segurança pública ou a terceiros; e
II - contra veículo que desrespeite bloqueio policial em via pública, exceto quando o ato represente risco de morte ou lesão aos agentes de segurança pública ou a terceiros.
Art. 3º Os cursos de formação e capacitação dos agentes de segurança pública deverão incluir conteúdo programático que os habilite ao uso dos instrumentos não letais.
Art. 4º Para os efeitos desta Lei, consideram-se instrumentos de menor potencial ofensivo aqueles projetados especificamente para, com baixa probabilidade de causar mortes ou lesões permanentes, conter, debilitar ou incapacitar temporariamente pessoas.
Art. 5º O poder público tem o dever de fornecer a todo agente de segurança pública instrumentos de menor potencial ofensivo para o uso racional da força.
Art. 6º Sempre que do uso da força praticada pelos agentes de segurança pública decorrerem ferimentos em pessoas, deverá ser assegurada a imediata prestação de assistência e socorro médico aos feridos, bem como a comunicação do ocorrido à família ou à pessoa por eles indicada.
Art. 7º O Poder Executivo editará regulamento classificando e disciplinando a utilização dos instrumentos não letais.
Art. 8º  Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 22 de dezembro de 2014

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Atenção! Esse vídeo contém cenas fortes.

Comentário:

Infelizmente mais um vigilante é morto por bandido, mais uma suposta falha de procedimento de vigilância ocorre e faz mais uma vítima!

Pode até parecer meio oportunismo, mas é o que eu sempre digo para os alunos do curso de formação e reciclagem de vigilantes que sou instrutor: vigilante não deve ficar fazendo cortesias em seu posto de trabalho, uma vez que observo em vários postos de serviços vigilantes entregando senhas, organizando filas, servindo cafezinhos etc. Vigilante é para fazer segurança ostensiva e para isso é necessário atenção e percepção.

Outra ocorrência que tira totalmente à atenção do vigilante que venho presenciando nos postos de trabalho é a utilização indiscriminada do telefone celular, seja por facebook ou pela febre do whatsapp, em uma dessas vezes, cheguei em uma agência bancária e o vigilante que deveria está postado próximo a porta giratória estava com um celular em cada uma das mãos, diante dessa cena deixo algumas perguntas para reflexão: Será que esse vigilante está preparado para o mercado de trabalho? E se ocorresse um evento naquele momento ele conseguiria agir com proatividade? Será que ele sabia da responsabilidade que ele tinha com os empregados e usuários daquela instituição?

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Bandidos se preparam para o 13° Salário


Pessoal,

Estou republicando a postagem abaixo devido as festas de final de ano, período no qual os meliantes aproveitam para aplicar os velhos e conhecidos golpes, porém eficazes com nunca, principalmente, porquê a ferramenta mais utilizada por eles é a DISTRAÇÃO.




GOLPES

Já dizem por ai “Quando a esmola é demais o Santo desconfia”

 

Reforço, quando a oferta é demais, desconfie. Ninguém vai sair por ai oferecendo dinheiro e prêmios a troco de nada ou quase nada. A arma do BANDIDO é o poder de CONVENCIMENTO, a PERSUASÃO e a nossa vontade de ganhar DINHEIRO FÁCIL.

 

Abaixo, algumas dicas para ficar longe das tentativas de golpistas:

PACOTE DE DINHEIRO

Os estelionatários observam a futura vítima sacando elevada quantia em dinheiro em um banco e a seguem. Um deles deixa propositadamente cair uma folha de cheque de alto valor ou um pacote de dinheiro falso, visando chamar a atenção da vítima. Um segundo estelionatário, aproxima e diz que também viu o acontecido e convence a vítima que os dois devem juntos devolver o dinheiro.

Neste momento, o estelionatário "descuidado" se diz agradecido e oferece uma recompensa à vítima e ao comparsa, dizendo que eles deverão comparecer a um escritório, para receber a dita recompensa.

O golpista vai receber a suposta recompensa e volta com uma boa quantia em dinheiro, despertando o interesse da vítima. Na sua vez de receber a recompensa, a vítima é orientada a deixar a sua bolsa e seus objetos pessoais, somente percebendo que foi vítima de um golpe quando os estelionatários já desapareceram.

Orientação: procure não confiar em pessoas estranhas essa é a melhor maneira de evitar o golpe.

BILHETE PREMIADO

 Caso apareça alguém com um bilhete de loteria premiado, desconfie. É um golpe. O golpista diz que está precisando de dinheiro de maneira rápida, e, com a ajuda de outras pessoas (também estelionatários), enganam a vítima, que por sua vez dá uma quantia em dinheiro e fica com o suposto bilhete, que de premiado não tem nada.

Orientação: Você daria um bilhete premiado a um desconhecido?

VENDAS DE SOBRAS DE PRODUTOS DE PROGRAMAS DO GOVERNO

O estelionatário oferece produtos, geralmente materiais de construção, a preço muito inferior ao de mercado, alegando que são sobras de programas habitacionais do governo. A vítima paga por um pacote de mercadorias que nunca recebe.

Orientação: A vítima deve sempre desconfiar de propostas de venda de produtos no valor abaixo do mercado. A venda de materiais do governo deve ser feita de acordo com os princípios da administração pública, e não negociada diretamente com particulares. Em caso de dúvidas, entrar em contato com o órgão que supostamente está fazendo a venda, para confirmar as informações. Caso contrário você poderá ser denunciado no crime.


TORPEDO PREMIADO

Geralmente cometido por detentos de dentro presídios com o objetivo de arrecadar créditos de celular. Neste golpe, o criminoso envia uma mensagem de texto dizendo que a pessoa acabou de ganhar, um carro, uma casa ou algum eletrodoméstico e que para receber o bem, basta seguir as instruções contidas na mensagem. Quando a vítima compra o crédito de celular, o golpista oferece novos prêmios em troca de mais créditos.

Orientação: Entre em contato com a Instituição, mas nunca retornando no número disponibilidade na mensagem.


FALSO SEQUESTRO

 

 A vítima recebe uma ligação. Do outro lado da linha alguém diz que está em poder de seu filho e exige dinheiro para libertá-lo. A pessoa não pode se apavorar, devendo fazer contato com a suposta vítima do sequestro. Outra dica: peça para o “sequestrador” perguntar ao “sequestrado” algo que só ele saiba, como o nome do seu cachorro, o número do seu celular, time de futebol preferido.

Obs. O autor evitará sempre que a vítima desligue o telefone para que ela não entre em contato com o suposto sequestrado.

CARRO QUEBRADO

 

 O estelionatário se passa por parente ou conhecido da vítima, dizendo que está com o carro quebrado e que precisa de dinheiro para o guincho ou para pagar o mecânico. Acreditando que o parente ou conhecido está com dificuldades, a vítima realiza o depósito bancário ou ainda coloca crédito de celular para supostamente realizar contato com a seguradora.

 

Orientação: Antes de realizar qualquer deposito confirme a informação.
ENVELOPE VAZIO

 

 Típico golpe realizado em transações comerciais, como na compra e venda de produtos (por exemplo, carros e celulares). O estelionatário faz a compra de determinado produto, realizando o pagamento via depósito em um envelope sem o dinheiro. Ele apresenta o suposto comprovante de pagamento, a vítima entrega o produto, descobrindo mais tarde que sofreu um golpe, pois o envelope estava vazio.

Dica para não cair neste golpe: confirme junto à instituição financeira se o valor depositado foi devidamente descontado ou se está bloqueado. Se estiver bloqueado, trata-se de golpe.

CONFIRMAÇÃO DE DADOS (Engenharia Social)

 

 O estelionatário liga para a vítima passando-se por funcionário de determinada empresa, dizendo que precisa que a vítima confirme alguns dados para fins de atualização do sistema. A vítima passa os dados e o estelionatário os utiliza para transações comerciais em nome da vítima. Dica para não cair neste golpe: nunca passe seus dados por telefone.

Vigilantes 24h em ATMs

Lei prevê vigilantes 24h e cabines blindadas em bancos de Ribeirão




Bancos deverão ter cabines blindadas e vigilantes 24h em Ribeirão Preto (Foto: Antônio Luiz/ EPTV)
Bancos deverão ter cabines blindadas e vigilantes 24h em Ribeirão Preto (Foto: Antônio Luiz/ EPTV)
Uma lei municipal sancionada no início desta semana em Ribeirão Preto (SP) obriga as instituições financeiras a instalar cabines blindadas e a manter vigilantes 24 horas nos espaços onde ficam os caixas eletrônicos. A medida tem como objetivos dar mais segurança aos usuários e conter a onda de explosões a equipamentos nas agências bancárias da cidade. Segundo levantamento da reportagem, 12 ocorrências deste tipo foram registradas em 2014 em Ribeirão.
Conforme prevê a lei, os bancos terão um prazo de 120 dias para adaptação.
Em nota, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) informou a lei em está em análise pelo departamento jurídico.
De acordo com o advogado do Sindicato dos Vigilantes e dos Trabalhadores em Segurança, Eduardo Augusto de Oliveira, as cabines, onde os vigilantes ficarão, deverão ser totalmente fechadas, à prova de balas, com um visor de vidro e com no mínimo 2,10 metros de altura. “Essas cabines já existiram no passado, mas foram substituídas por um escudo que não oferece proteção total ao vigilante, é apenas frontal. Essa proposta é uma tentativa de acabar com o problema das explosões”, afirma.
Para Oliveira, a presença de seguranças permanentes nos estabelecimentos vai contribuir ainda mais para que as instituições tenham mais segurança. “Eles podem inibir a ação dos criminosos, qualquer movimentação suspeita, ou qualquer desconfiança, os vigilantes avisam a PM. O elemento humano tem a sensibilidade de percepção se está acontecendo alguma coisa”, diz.
O especialista em segurança, José Manuel Ferreira, acredita que as medidas vão ajudar a coibir explosões a caixas eletrônicos em Ribeirão Preto, mas, segundo ele, é preciso fazer testes para saber como isso vai ser feito na prática. “Tudo que envolve segurança pública e seres humanos tem que ser testado primeiro. Tem que ver se a blindagem da cabine vai estar de acordo com a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Não são só ataques com armas, mas também com explosivos, dinamites. A segurança tem que ser boa”, explica.
A instituição que descumprir a lei poderá ser multada em 100 UFESPs (Unidade Fiscal do Estado de São Paulo), o equivalente a R$ 2 mil, sendo que o valor pode ser o dobro em caso de reincidência.
 
 
 
Comentário do autor:
 
Mais uma proposta sem conhecimento técnico é aprovada para a segurança privada, conforme o Especialista consultado na reportagem: foi implementado uma medida de segurança sem antes testa-lá, ou seja o vigilante será a cobaia desse projeto.
 
Vale destacar ainda algumas perguntas como: qual será o grau/tipo dessa blindagem? Foi avaliado o custo de uma blindagem? É viável esse projeto para as instituições financeiras? será que as instituições financeiras vão arcar com as despesas de blindagem contra disparo de fuzil e dinamites? O que será melhor para a instituição; manter o ATM aberto ou fecha-lo? O vigilante com um 0.38 ou 0.32 vai conseguir abortar uma ação de guerra adotada pelos bandidos que praticam esse tipo de crime?
 
Por fim, duvido muito que somente essa medida do governo será capaz de mitigar esse tipo de evento. Mas a partir do momento que as autoridades públicas  reformularem a Lei Penal, revitalizarem a segurança pública, e investirem em segurança privada da maneira certa, deixar de achar que qualquer um pode criar Leis para essa atividade e começarem ouvir as opiniões de especialistas em segurança privada, poderemos ter êxito nesse luta, caso contrário, o que veremos será mais vigilantes morrendo nessa briga desigual.
 
Deivison Nery.
 

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

 A Volvo mais uma vez da um passo à frente de seus concorrentes, utilizando a análise de cenário- Inteligência Estratégica!

Como a Volvo quer evitar qualquer morte em seus carros até 2020 -



"Volvo é uma fabricante de automóveis renomada pela segurança dos seus produtos. A companhia é pioneira no desenvolvimento e na adoção de diversos equipamentos que visam proteger a integridade física dos ocupantes de seus veículos, como o cinto de segurança de três pontas nos anos 50.
Há relatos de que os responsáveis pela empresa na década de 30 adotavam um lema que colocava o motorista como a parte mais importante do carro. A confiança na resistência de seus carros e caminhões é tanta que o presidente da Volvo arriscou sua vida em um comercial que assegurava a qualidade do Volvo FMX.
Ao longo da sua história, a empresa participou e manteve vários projetos relacionados à prevenção de acidentes. Uma das mais recentes iniciativas da Volvo é ousada e prevê a eliminação de mortes em todos os seus novos modelos até 2020. Máté Petrány, redator do site Jalopnik, visitou a sede da fabricante em Gotemburgo, na Suécia, e conferiu de perto como a companhia pretende alcançar tal meta. Esses aparatos e métodos, dos quais muitos estão presentes no XC90, você confere agora.

Duro de quebrar

De acordo com os relatos dessa publicação, que traz comentários de engenheiros e analistas de segurança da Volvo, um dos principais fatores de proteção dos veículos da marca daqui para frente é a adoção de aço de ultra resistência no lugar de alumínio em partes mais finas da carroceria. Assim, a estrutura dos modelos da fabricante pode ser cinco vezes mais resistente do que modelos que utilizam materiais tradicionais.

Tal característica também permite a adoção de um mecanismo de proteção incorporado aos bancos que reduz a força vertical aplicada sobre eles em caso de capotamento. Além disso, alguns componentes são reposicionados. Por exemplo, em alguns modelos a bateria e seus acessórios são alocados no centro do veículo, mantendo o seu centro de gravidade mais baixo e minimizando a possibilidade de capotamentos — além de impactos diretos nesses equipamentos que podem causar incêndios.

Testes exaustivos

Antes de comercializar qualquer unidade do XC90, a Volvo realizou testes exaustivos para garantir a eficiência de cada recurso de segurança implementado no veículo. Ao todo, foram usados 100 carros durante o processo de verificação, além de 30 mil simulacros, ou seja, dispositivos ou simulações 3D que reproduzem um veículo ou partes dele.
 Em um dos experimentos, os automóveis de teste são lançados em um pequeno mas íngreme morro a mais de 80 km/h, fazendo eles praticamente voarem por alguns metros até caírem com grande impacto novamente no chão. Outra análise comum é o impacto dos automóveis contra espessas paredes de concreto a velocidades que os motoristas geralmente alcançam em avenidas e estradas — e até cervos emborrachados de tamanho e peso real são arremessados contra os carros.

Autonomia e tecnologia

Como não poderia deixar de ser, a tecnologia está envolvida em vários dispositivos criados ou adotados pela Volvo nessa empreitada por mais segurança. Um desses mecanismos avançados é uma espécie de freio automático combinado a um sistema de previsão de colisões. Esses aparatos seriam capazes de fazer com que o veículo escapasse de acidentes, ou pelo menos reduzindo ao máximo a velocidade, sem que ele saísse da via ou se chocasse com outros automóveis e objetos na pista.
A companhia possui projetos também para sensores e câmeras que podem identificar pessoas e animais que se movimentam rapidamente e indiquem comportamentos de cruzar a estrada — inclusive durante a noite. Conforme relatado por Petrány, representantes da empresa informaram que esse sistema pretende conseguir distinguir um homem vestido de lata de cerveja em comemorações no Dia das Bruxas, por exemplo.

E isso não é tudo: a Volvo trabalha também em uma plataforma de comunicação entre os veículos, sejam eles da sua marca ou das empresas concorrentes. A ideia aqui é fazer com que os automóveis mapeiem todos os outros carros a sua volta, podendo garantir uma distância segura entre eles e até abrindo espaço para a passagem de uma ambulância. Clique aqui para conferir um vídeo com animações que ilustram algumas dessas tecnologias.
Por fim, a fabricante salienta que tais funções autônomas não pretendem facilitar tweets ou leitura de jornais atrás do volante. O objetivo delas é, na verdade, manter os ocupantes dos veículos a salvo em situações que os olhos ou reflexos humanos não são suficientes, como quando estamos muito fadigados ou em densos nevoeiros".


Fonte(s)      

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

INTELIGÊNCIA ESTRATÉGICA


Conforme, Peter Drucker, antigamente, quem detinha o poder era quem guardava o conhecimento em segredo, hoje o poder é de quem o transforma em produção, ou seja, quem o expõe ao Mercado com inovação.
Diante do adventure da Globalização (uso da internet), nasceu a era da Informação, onde milhares de dados são postados a cada segundo, tornando determinadas informações- valiosas- obsoletas em pouco tempo.
Diante deste cenário surgiu a necessidade da Gestão do Conhecimento (GC), cuja a finalidade é tornar a organização competitiva, fazer com que ela conquiste a vantagem- referência- e mantenha essa posição em relação as concorrentes, mas para isso é necessário que o Gestor do Conhecimento tenha as informações atualizadas e organizadas, afim de Gerar combustível (conhecimento), para alimentar o Planejamento Estratégico da Instituição.

Dentre as ferramentas que podem ser utilizadas para geração e organização dos dados e ou informações, estão as de TI, das quais podem ser destacadas as:

Data Mining, que é uma classe de análise de informações, baseada em bancos de dados, a qual procura padrões ocultos em uma coleção de dados que podem ser usados para prever comportamentos futuros. "(Business Intelligente, 2009); ou seja, é uma ferramenta de pesquisas e extração de dados;
Sistema Automatizados de Decisão (ADS)

São sistema baseado em regras que oferecem uma solução para problemas rotineiros ou de ocorrências comum, ou seja, é uma "receita de bolo" para determinados problemas, como exemplo temos a situação em que o Computador trava e aparece a frase ...finalizar tarefa;
Data Warehouse é um conjunto de dados produzido para oferecer suporte à tomada de decisão; sendo também um repositório de dados atuais e históricos de possível interesse aos analistas e executivos da organização; como exemplo temos as estatísticas ou probabilidade de um evento ocorrer, tiradas de um banco de dados e

Balance Score Card(BSC), é um sistema de avaliação de desempenho que demanda muita informação para sua consecução. Representa quase todo tipo de aplicação e implementação de painel, que não apenas meça desempenho, mas também contenha metodologia de gerenciamento e de ajuda para traduzir objetivos e metas.
Nessas ferramentas deverão conter informações  necessárias para auxiliar o Gestor em suas tomadas de decisões.
Deivison Nery
Inteligência Estratégia

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

CONTRAINTELIGÊNCIA


 A Globalização, a era da internet e a tecnologia trouxeram novos padrões de competitividade entre as empresas, dessas inovações surgiu a era do conhecimento ou INTELIGÊNCIA (conhecimento que prescinde da oportunidade, seja a partir de uma análise de conjuntura ou pesquisas) onde as instituições, a cada dia, buscam diferencial em relação aos concorrentes. Como esse diferencial pode estar num pequeno ato de atendimento ou numa “fórmula secreta”, surgi então à necessidade de proteger o conhecimento adquirido, nascendo assim a CONTRAINTELIGÊNCIA, para a guarda dos bens, seja: tangíveis e/ou não tangíveis.

A Contrainteligência pode ser definida como "a atividade que objetiva prevenir, detectar, obstruir e neutralizar a inteligência adversa, espionagem e ações de qualquer natureza que constituam ameaças à salvaguarda de dados, informações, conhecimento de interesse e da segurança ou patrimônio da empresa".

Pode ser utilizada em um sistema de Inteligência/Segurança dotada de controle de acesso, como: cartões smartcard, para acesso as áreas da Empresa com possibilidade de limitação do ao acesso nos ambientes restritos e que em alguns casos pode ser por meio de Biometria; Circuito Fechado de Televisão; Área da Segurança da Informação e principalmente uma Política de Valorização/Carreira dos Colaboradores, afinal são estes o maior alvo das concorrentes, tendo em vista que estes são os detentores da Informação e que nos seus computadores são inseridos apenas dados que muitas vezes são criptografados, já esses empregados na concorrente pode ser o fim do sigilo daquela pesquisa de anos em busca de inovação.

 Esses tipos de proteção tem como fundamento a mitigação dos Crimes transnacionais, a principal ameaça que este Crime representa para a Segurança Interna é a sua incomensurável capacidade de infiltração nas estruturas políticas, jurisdicionais e administrativas da Empresa. Esta infiltração, dependendo da profundidade alcançada, pode colocar em xeque a integridade da Empresa, por isso, a Contrainteligência deverá é fundamental para a Empresa, apesar de não ter os seus méritos reconhecidos. Afinal, não é costume mensurar aquilo que não se perdeu.

 

Deivison Leite Nery.

Pós Graduando em Inteligência Estratégica.

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Carlos Paiva, especialista em segurança, fala sobre os "Rolezinhos"

Segurança empresarial – O fenômeno “Rolezinho”

Shoppings Centers convivem com um fenômeno que compromete seus negócios o "rolezinho"   

Carlos Paiva,
         
As atividades de segurança empresarial, não devem e não podem ser vistas como um conjunto permanente de medidas para as quais basta a checagem e algumas conformidades para que se possa obter resultados positivos e obter sempre tranqüilidade. A Segurança por si só trabalha sobre o imprevisto, sobre o risco (sabe-se lá qual...), mas trabalha principalmente sobre “ameaças”, daí enfatizarmos desde muito que a segurança tem de trabalhar sobre cenários prospectivos e servir-se das técnicas de gerenciamento e controle de riscos.

O fenômeno do “rolezinho” deve estar situado na sua exata dimensão. Trata-se de uma ação promovida com o nítido propósito de protesto não violento, e que se caracteriza pela ocupação de espaços comerciais, com o fito de marcar presença de jovens em grupos nesses ambientes. É claro que a segurança insere-se nessa problemática, até porque dependendo do número de participantes, haverá o risco de saturação de equipamentos e de espaços de circulação, fatores de segurança coletiva, que devem estar monitorados, caso surja a necessidade de promover escape do ambiente. Também não se deve esquecer que tais instalações são espaços privados, de atividades econômicas legais para as quais se espera que possam ser exercidas a comando do direito da livre iniciativa e da propriedade privada.

Esse movimento a reboque de tantos outros (guerra de travesseiros nos parques, nudez em vagões do Metrô, passeios de bicicletas em nudez total etç.) fazem parte de uma realidade que se apresenta tal e qual há 50 anos, quando se levavam os pães, jornais e garrafas de leite das portas das casas, nas saídas de bailes juvenis, ou seja, muda o “script”, mas os atores são os mesmos. Assim também se deu com os “pegas” (ou rachas) de automóveis, com as pichações e com as brigas de grupos de bairros.
A segurança empresarial tem por escopo a proteção de pessoas, bens e instalações privadas, assegurando seu funcionamento e a continuidade do negócio, tendo que atuar de forma proativa e de prevenção contra riscos diretos e indiretos que possam por em risco aquilo ao que se propõe proteger. A segurança empresarial não é uma atividade épica e romântica da “salvação de tudo e de todos”.Seus limites estão convencionados em normas legais e técnicas as quais sempre terão prevalência sobre o desejo imediato de dar solução a tudo...

O fato faz-nos lembrar a ocorrência de um desses fenômenos acontecidos em um Shopping onde pudemos observar a tratativa não adequada de enfrentamento a partir da realidade onde onze (isso mesmo onze) “rolezistas militantes” (como diria o Odorico Paraguaçu...) ingressaram no Shopping e foram para o terceiro andar e lá ficaram rodando, com mais uns dez adeptos que a eles se somaram no caminho. Passearam pela metade do terceiro andar, até que um deles (um sujeito com certa de quarenta anos , usando chapéu de palha) parou frente a uma loja e começou a falar sobre o preconceito racial e suas implicações para os negros.Nessa parada deu-se um fato inusitado.Enquanto ele estava falando duas pequenas lojas fecharam as portas (não sei se por medo de furtos mesmo estando no terceiro piso...) e ai chegaram os agentes de segurança.Nada demais se não fossem em número de vinte e cinco entre os de terno e uniformizados, além de mais oito que estavam em trajes civis com a postura indefectível de “agentes secretos” !

O “rolezinho” então tinha dezoito participantes (contei-os)e um reforço que eles ganharam de trinta e três pessoas ! Lógico que as lojas passaram a querer saber o que estava acontecendo e “gaiatos” passavam falando que estavam quebrando tudo espalhando o pânico em outros andares. Para completar idosos e mães com crianças ficaram sem as escadas rolantes que foram desligadas(?),o surreal aconteceria em seguida com esse espetáculo: os “rolezinhos” foram embora e saíram do Shopping com as portas que já estavam baixadas.O mais intrigante é que no entorno do estabelecimento em via pública estavam cerca de cinqüenta policiais militares que para ali tinham acorrido antes do “rolezinho” começar já que a Inteligência Policial estava monitorando os movimentos há alguns dias.Causou-me espanto a paralisação das escadas rolantes, pois com isso dificultava-se a retirada das pessoas, além de não ser usado o sistema de som para manter informações a clientes e lojistas sobre o fato e sua real dimensão.

Isso é um indicativo de uso desproporcional de contramedidas de segurança, fruto da falta de planejamento estratégico para situações de características não convencionais, e que bastaria a leitura dos jornais e uma ação de inteligência de segurança nas redes sociais para ter um conhecimento melhor da situação de forma antecipada. Mostra ainda o mais grave que é a não participação dos lojistas no esforço da segurança, já que o fechamento de lojas acaba por gerar pânico e medo, já que em algumas o barulho das portas de aço fechando davam significado diverso do que realmente estava acontecendo. Os lojistas devem participar do planejamento de segurança e criar entre seus funcionários um conceito de que a segurança empresarial é um objetivo que cabe a todos e não apenas a alguns vigilantes.

De outra sorte, os administradores de shoppings devem estruturar seus departamentos jurídicos para ações mais imediatas que podem evitar alguns desses fatos, e que podem ser intentadas no exato momento da perturbação ao sossego que ocorre nesses incidentes.

O fenômeno do “rolezinho” não acabará rapidamente, certamente estão ganhando tempo para novas ações, situação que levou o Governo a gerar a criação de áreas de lazer para a juventude, pois se percebeu muito tarde que o futebol de várzea e as praças, foram substituído pelos shoppings.Por outro lado é preciso consolidar a marca dos Shoppings como ambientes seguros de compras e lazer, evitando-se a fuga de clientes e o pior a “sensação de insegurança”.Cabe ao Governo organizar-se para o enfrentamento a essa situação, sem que perca de vista o elevado volume de impostos e taxas, além de empregos diretos e indiretos que são propiciados pelos Shoppings em todo o País.

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Comissão do Senado rejeita proposta de redução da maioridade penal


Atualizado: 19/02/2014 13:48 | Por Ricardo Brito e Débora Álvares, estadao.com.br

Comissão do Senado rejeita proposta de redução da maioridade penal

Por 11 votos a oito, os senadores recusaram proposição do líder do PSDB no Senado, Aloysio Nunes Ferreira


Sob aplausos de manifestantes, a Comissão de Constituição e Justiça do Senado rejeitou, na tarde desta quarta-feira, 19, proposta que permite a redução, em determinadas circunstâncias, da maioridade penal para 16 anos. Por 11 votos a oito, os senadores recusaram a proposta do líder do PSDB no Senado, Aloysio Nunes Ferreira (SP), que chegou a ser chamado durante a audiência de "fascista" por um manifestante.
O texto do tucano previa a redução da maioridade penal para 16 anos nos casos em que o menor de idade tivesse cometido crimes hediondos, tráfico de drogas com uso de violência ou reincidência em crimes violentos. Pela proposta, o promotor de Justiça da Vara da Infância e da Juventude é quem iria provocar o juiz da causa pedindo que o jovem pudesse ser punido da mesma maneira que um adulto. O menor poderia passar por uma avaliação psicológica, socioeconômica e familiar.
A proposta foi colocada em pauta pelo presidente da CCJ, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), que tem estado insatisfeito com a presidente Dilma Rousseff por ter sido preterido na reforma ministerial. O Palácio do Planalto é contra qualquer mudança na maioridade penal, mesmo ciente do risco eleitoral para Dilma. Pesquisas têm indicado uma maioria da população favorável à mudança.
Discussão. O debate na CCJ foi acalorado. Logo no início da sua exposição, o líder tucano foi chamado de "fascista" por um manifestante, Gustavo Belisário, que foi retirado da sala pela segurança da Casa. "É uma medida absolutamente cautelosa que se justifica diante da gravidade que os crimes bárbaros cometidos por menores de 18 anos e maiores de 16 precisam ser enfrentados", defendeu Aloysio Nunes Ferreira, que vai apresentar um recurso para que a proposta, mesmo rejeitada, seja votada pelo plenário da Casa.
Coube à bancada do PT liderar a derrubada da proposta. A presidente da Comissão de Direitos Humanos do Senado, a petista Ana Rita (ES), disse que a diminuição da idade para 16 anos na punição de menores infratores não resolveria o problema da violência urbana. "Colocar todos esses jovens numa cadeia é agravar ainda mais um sistema caótico, falido", criticou.
A senadora e ex-ministra da Casa Civil Gleisi Hoffmann (PT-PR) reconheceu o "esforço" do líder do PSDB com a proposta. Ela chegou a sugerir o adiamento da votação para que o "debate" sobre a punição de jovens fosse feito no âmbito do Estatuto da Criança e do Adolescente. Ela disse que a Secretaria de Direitos Humanos e o Ministério da Justiça têm debatido o tema. "O grande desafio que temos em relação à inimputabilidade é como a pena do ECA é aplicada", ponderou.
A maioria da bancada do PMDB seguiu a orientação do líder Eunício Oliveira (CE) de votar a favor da proposta. "(É preciso) dar a oportunidade para que aqueles que cometam crimes hediondos seguidos tenham uma punição diferenciada daqueles que roubaram um pacote de biscoito", defendeu o líder.
Mas o apoio recebido pelo PT de outros partidos da base - alguns parlamentares rejeitaram a orientação partidária - foi decisivo para a vitória do governo. O senador Aécio Neves (MG), pré-candidato do PSDB à Presidência, deixou a CCJ antes da votação e, durante o debate, não se manifestou sobre a proposta. A rejeição da matéria foi comemorada ao final por um grupo de 10 manifestantes que estavam presentes.

Fonte: http://estadao.br.msn.com/ultimas-noticias/comiss%C3%A3o-do-senado-rejeita-proposta-de-redu%C3%A7%C3%A3o-da-maioridade-penal

Comentário:

Agora o que não entendo é que essas crianças podem votar, podem ser emancipados, fazem filhos etc... Mas na hora que roubam, matam, estrupam, sequestram ou assumem a responsabilidade de um crime cometido por um grupo onde teve a participação de pessoas maiores de idade  a Lei diz que eles não podem ser presos, pois ainda não possuem maturidade para assumirem os seus atos.
Será porque que nos Estados Unidos uma Lei como essa funciona? Será que os nossos "menores" são "menores" que os dele?

Quanto àqueles que aplaudiram, quero ver a cara deles quando um familiar seu for vítima dessas "criancinhas".

Já a Senadora Ana Rita (ES) tem razão, a prisão desses "menores" só incharia mais o sistema penitenciário, mas contra isso segue umas dicas:

Soltar aquelas pessoas que ainda estão presas, mesmo, com a pena já cumprida;
Liberar as pessoas que estão sendo presas por tirar um pedaço de árvore para fazer remédios;
Aplicar medidas socioeducativas para aquelas pessoas que furtaram um pacote de biscoito no supermercado para comer etc...

domingo, 16 de fevereiro de 2014

Após episódio no Peru, Tinga lamenta racismo no Brasil: 'Você vê no olhar'

Esporte Espetacular foi até Belo Horizonte conversar com o volante do Cruzeiro, que recebeu mensagem de apoio de Joaquim Barbosa: 'Passei a noite toda sem dormir'

Por
 

Tinga recebeu o repórter Régis Rösing e o produtor Fábio Juppa segurando nas mãos um telegrama do ministro Joaquim Barbosa, presidente do Supremo Tribunal Federal que, negro como ele, mostrou seu apoio ao volante cruzeirense. Essa foi apenas mais uma das inúmeras manifestações de solidariedade que o gaúcho Paulo César Nascimento recebeu após o episódio da partida contra o Real Garcilaso, quando foi alvo de insultos racistas a cada vez que pegava na bola. Triste e tendo que explicar aos dois filhos o que aconteceu, Tinga disse que não foi a primeira vez que foi alvo de insultos. E aproveitou a oportunidade para ensinar aos filhos como é errado ter qualquer tipo de preconceito. (clique no vídeo e veja a entrevista completa)
A cada vez que tocava na bola, imitações de macaco ressoavam no estádio. Tinga não as esquece.
- Tento até hoje, passei a noite toda praticamente sem dormir, tentando entender aquela situação. A preocupação maior era com o meu filho, depois do jogo eu liguei para casa e minha esposa disse que ele estava chorando e depois no outro dia, no Peru mesmo, ela me falou que ele não quis ir para a escola.
Tinga ficou magoado com o episódio de racismo (Foto: Reprodução TV Globo)Tinga ficou magoado com o episódio de racismo (Foto: Reprodução TV Globo)


Pai de dois filhos, Davis de onze anos e Dani de seis, Tinga teve dificuldades para explicar o que aconteceu, mas aproveitou a oportunidade para ensinar uma lição ao mais velho.
- O Davis na verdade não entendeu nada, a minha casa já é uma mistura. A minha esposa é branca, descendente de italianos, criamos uma família e tivemos filhos. O pai negro, a mãe branca, eles mais para peruanos, os meus filhos, pela mistura deles, tem aquela cor típica de sul-americanos, bonita, bronzeada. Expliquei para ele: "tu vai lá no colégio, todo mundo gosta de ti e que isso sirva de lição para que tu não tenha qualquer preconceito, qualquer outro preconceito racial, social, opção sexual, qualquer outra situação, que tu se lembre o que aconteceu com o seu pai e que isso vai ser muito importante para o seu crescimento".
Para o mais novo, Tinga se viu obrigado a omitir a explicação.
 - Aí eu não falei nada, disse que era coisa do futebol. Quando eu cheguei na beira do campo para entrar já começou o som né. Era imitação de macaco. Ninguém falou diretamente macaco talvez por causa da língua. Mas era aquele som. No começo até achei que era uma vaia, mas quando eu cheguei bem perto do campo aumentou e quando eu tocava na bola o som vinha direto.
Ele lembra que não foi o primeiro episódio. Certa vez, defendendo o Grêmio foi alvo do preconceito de parte da torcida do Juventude. Depois ficou ressabiado antes de ir jogar na Alemanha, mas conta que na Europa nada aconteceu.
 - Foi em Caxias, quando eu pegava na bola eles faziam som de macaco. Fiquei com receio depois de ir jogar na Alemanha no Borussia Dortmund. As pessoas falavam que eu não ia ficar um ano. Mas lá aprendi muito sobre respeito e educação.
Tinga conversou com o repórter Régis Rösing (Foto: Reprodução TV Globo)Tinga conversou com o repórter Régis Rösing (Foto: Reprodução TV Globo)


Mesmo fora do campo, o preconceito existe no Brasil. Principalmente para ele, negro, casado com uma mulher branca.
 - Sou casado há mais de 15 anos, quando eu chego nos lugares com a minha esposa ninguém conhece a minha história. Não sabem que eu era vizinho dela,  ninguém sabe que eu batia na janela dela às seis da manhã para o pai dela, a mãe dela, me darem passagem para eu ir treinar. E no olhar você sente: "lá vai o negão com uma branca, com uma loira". As pessoas falam do que aconteceu lá, mas isso tem todo dia. No nosso país tem muito, não só (preconceito) racial, mas social, que acho que é até maior. Quando você é famoso e conhecido, ninguém diz não. Então eu nunca me empolguei com o futebol, com as vitórias, com as conquistas.
A lição que fica para Tinga é que a educação é a melhor forma de combater o racismo. Mesmo magoado, ele se desarma e diz que só ensina a seus filhos a respeitar todas as pessoas.
- Me machucou como machucou muitas pessoas que sofrem isso. Sei que não vamos mudar o mundo, mas se cada um tentasse mudar dentro de casa já seria um ganho. Eu faço isso com meus filhos para caramba.


Fonte: http://globoesporte.globo.com/programas/esporte-espetacular/noticia/2014/02/apos-episodio-no-peru-tinga-lamenta-racismo-no-brasil-voce-ve-no-olhar.html

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

http://segurancaprivada-gsp.blogspot.com.br/


PRINCIPAIS GOLPES DO MERCADO


GOLPES

Já dizem por ai “Quando a esmola é demais o Santo desconfia”

 

Reforço, quando a oferta é demais, desconfie. Ninguém vai sair por ai oferecendo dinheiro e prêmios a troco de nada ou quase nada. A arma do BANDIDO é o poder de CONVENCIMENTO, a PERSUASÃO e a nossa vontade de ganhar DINHEIRO FÁCIL.

 

Abaixo, algumas dicas para ficar longe das tentativas de golpistas:

PACOTE DE DINHEIRO

Os estelionatários observam a futura vítima sacando elevada quantia em dinheiro em um banco e a seguem. Um deles deixa propositadamente cair uma folha de cheque de alto valor ou um pacote de dinheiro falso, visando chamar a atenção da vítima. Um segundo estelionatário, aproxima e diz que também viu o acontecido e convence a vítima que os dois devem juntos devolver o dinheiro.

Neste momento, o estelionatário "descuidado" se diz agradecido e oferece uma recompensa à vítima e ao comparsa, dizendo que eles deverão comparecer a um escritório, para receber a dita recompensa.

O golpista vai receber a suposta recompensa e volta com uma boa quantia em dinheiro, despertando o interesse da vítima. Na sua vez de receber a recompensa, a vítima é orientada a deixar a sua bolsa e seus objetos pessoais, somente percebendo que foi vítima de um golpe quando os estelionatários já desapareceram.

Orientação: procure não confiar em pessoas estranhas essa é a melhor maneira de evitar o golpe.

BILHETE PREMIADO

 Caso apareça alguém com um bilhete de loteria premiado, desconfie. É um golpe. O golpista diz que está precisando de dinheiro de maneira rápida, e, com a ajuda de outras pessoas (também estelionatários), enganam a vítima, que por sua vez dá uma quantia em dinheiro e fica com o suposto bilhete, que de premiado não tem nada.

Orientação: Você daria um bilhete premiado a um desconhecido?

VENDAS DE SOBRAS DE PRODUTOS DE PROGRAMAS DO GOVERNO

O estelionatário oferece produtos, geralmente materiais de construção, a preço muito inferior ao de mercado, alegando que são sobras de programas habitacionais do governo. A vítima paga por um pacote de mercadorias que nunca recebe.

Orientação: A vítima deve sempre desconfiar de propostas de venda de produtos no valor abaixo do mercado. A venda de materiais do governo deve ser feita de acordo com os princípios da administração pública, e não negociada diretamente com particulares. Em caso de dúvidas, entrar em contato com o órgão que supostamente está fazendo a venda, para confirmar as informações. Caso contrário você poderá ser denunciado no crime.


TORPEDO PREMIADO

Geralmente cometido por detentos de dentro presídios com o objetivo de arrecadar créditos de celular. Neste golpe, o criminoso envia uma mensagem de texto dizendo que a pessoa acabou de ganhar, um carro, uma casa ou algum eletrodoméstico e que para receber o bem, basta seguir as instruções contidas na mensagem. Quando a vítima compra o crédito de celular, o golpista oferece novos prêmios em troca de mais créditos.

Orientação: Entre em contato com a Instituição, mas nunca retornando no número disponibilidade na mensagem.


FALSO SEQUESTRO

 

 A vítima recebe uma ligação. Do outro lado da linha alguém diz que está em poder de seu filho e exige dinheiro para libertá-lo. A pessoa não pode se apavorar, devendo fazer contato com a suposta vítima do sequestro. Outra dica: peça para o “sequestrador” perguntar ao “sequestrado” algo que só ele saiba, como o nome do seu cachorro, o número do seu celular, time de futebol preferido.

Obs. O autor evitará sempre que a vítima desligue o telefone para que ela não entre em contato com o suposto sequestrado.

CARRO QUEBRADO

 

 O estelionatário se passa por parente ou conhecido da vítima, dizendo que está com o carro quebrado e que precisa de dinheiro para o guincho ou para pagar o mecânico. Acreditando que o parente ou conhecido está com dificuldades, a vítima realiza o depósito bancário ou ainda coloca crédito de celular para supostamente realizar contato com a seguradora.

 

Orientação: Antes de realizar qualquer deposito confirme a informação.

ENVELOPE VAZIO

 

 Típico golpe realizado em transações comerciais, como na compra e venda de produtos (por exemplo, carros e celulares). O estelionatário faz a compra de determinado produto, realizando o pagamento via depósito em um envelope sem o dinheiro. Ele apresenta o suposto comprovante de pagamento, a vítima entrega o produto, descobrindo mais tarde que sofreu um golpe, pois o envelope estava vazio.

Dica para não cair neste golpe: confirme junto à instituição financeira se o valor depositado foi devidamente descontado ou se está bloqueado. Se estiver bloqueado, trata-se de golpe.

CONFIRMAÇÃO DE DADOS (Engenharia Social)

 

 O estelionatário liga para a vítima passando-se por funcionário de determinada empresa, dizendo que precisa que a vítima confirme alguns dados para fins de atualização do sistema. A vítima passa os dados e o estelionatário os utiliza para transações comerciais em nome da vítima. Dica para não cair neste golpe: nunca passe seus dados por telefone.